Safe surgery checklist: evaluation in a neotropical region
Checklist de cirurgia segura: avaliação em uma região neotropical

Rev. Col. Bras. Cir; 48 (), 2021
Publication year: 2021

ABSTRACT Objective:

assess patient responses and associated factors of items on a safe surgery checklist, and identify use before and after protocol implementation from the records.

Methods:

a cohort study conducted from 2014 to 2016 with 397 individuals in stage I and 257 in stage II, 12 months after implementation, totaling 654 patients. Data were obtained in structured interviews. In parallel, 450 checklist assessments were performed in medical records from public health institutions in the Southwest II Health Region of Goiás state, Brazil.

Results:

six items from the checklist were evaluated and all of these exhibited differences (p < 0.000). Of the medical records analyzed, 69.9% contained the checklist in stage I and 96.5% in stage II, with better data completeness. In stage II, after training, the checklist was associated with surgery (OR; 1.38; IC95%: 1.25-1.51; p < 0.000), medium-sized hospital (OR; 1.11; CI95%; 1.0-1.17; p < 0.001), male gender (OR; 1.07; CI95%; 1.0-1.14; p < 0.010), type of surgery (OR; 1.7; CI95%: 1.07-1.14; p < 0.014) and antibiotic prophylaxis 30 to 60 min after incision (OR; 1.10; CI95%: 1.04-1.17; p < 0.000) and 30 to 60 min after surgery (OR; 1.23; CI95%: 1.04-1.45; p = 0.015).

Conclusions:

the implementation strategy of the safe surgery checklist in small and medium-sized healthcare institutions was relevant and associated with better responses based on patient, data availability and completeness of the data.

RESUMO Objetivo:

avaliar as respostas de pacientes e fatores associados quanto a itens do checklist de cirurgia segura. Identificar o uso antes e após a implantação de um protocolo a partir dos registros.

Métodos:

estudo de coorte realizado entre 2014-2016 com 397 pessoas na etapa I e 257 na etapa II, 12 meses depois da implementação, totalizando 654 pacientes. Os dados foram obtidos mediante entrevista estruturada. Paralelamente, realizaram-se 450 avaliações de checklist em prontuários de instituições públicas de saúde, da Região de Saúde Sudoeste II, Goiás.

Resultados:

seis itens foram avaliados da lista, e todos apresentaram diferenças (p < 0,000). Em 69,9% dos prontuários continham o checklist na etapa I, e, após a capacitação, foi identificado em 96,5% dos registros, tendo melhor completude. O checklist, foi associado à cirurgia realizada na segunda etapa, depois da ação educativa, (RP; 1,38; IC95%: 1,25-1,51; p < 0,000), ao hospital de médio porte, (RP; 1,11; IC95%; 1,0-1,17; p < 0,001); sexo masculino (RP; 1,07; IC95%; 1,0-1,14; p < 0,010), tipo de cirurgia, (RP; 1,7; IC95%: 1,07-1,14; p < 0,014) e antibioticoprofilaxia de 30 a 60 min após a incisão (RP; 1,10; IC95%: 1,04-1,17; p < 0,000) e 30 a 60 min após o término da cirurgia (RP; 1,23; IC95%: 1,04-1,45; p = 0,015).

Conclusões:

a estratégia de implantação do checklist de cirurgia segura nas instituições de pequeno e médio foram relevantes e associadas a uma melhoria a partir das respostas dos pacientes, na disponibilização e maior completude dos dados.

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