External validation of the estimate of prevalence of smokers in small areas by Vigitel, in Belo Horizonte, Minas Gerais, Brazil
Validação externa da estimativa da prevalência de fumantes em pequenas áreas produzida pelo Vigitel, em Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil

Rev. bras. epidemiol; 24 (supl.1), 2021
Publication year: 2021

ABSTRACT:

Objective: The study aimed to validate the estimates of adult smokers determined by Vigitel for small areas, defined by the Health Vulnerability Index (IVS).

Methods:

The database of the Health Survey of the Metropolitan Region of Belo Horizonte (RMBH) carried out in 2010 and the data from Vigitel in the period from 2010 to 2013 were used to obtain estimates of adult smokers by IVS. With Vigitel, the estimate of smokers by IVS was obtained by the indirect estimation method in small areas. The prevalence of adult smokers was compared, considering RMBH as the gold standard. The t test was used to evaluate the difference between the means and the Pearson correlation, with a significance level of 5%.

Results:

When stratifying by IVS in the household survey, the prevalence of adult smokers ranged from 13.39% (95%CI 11.88 - 14.91) for residents in a low-risk area to 22.9% (95%CI 12.33 - 33.48) among residents in a very high-risk area. With Vigitel, according to IVS, the prevalence of adult smokers ranged from 11.98% (95%CI 10.75 - 13.21) for residents in the low-risk area to 22.31% (95%CI 18.25 - 26.1) in very high-risk areas. The prevalence was similar between the two surveys, showing good Pearson correlation (r = 0.93).

Conclusion:

The study points out that the estimates of smokers were similar in both surveys, showing the external validity of Vigitel. There was a gradient in prevalence, with progressive increase, identifying a higher proportion of smokers in high-risk areas.

RESUMO:

Objetivo: Validar as estimativas de adultos fumantes produzidas pelo Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por inquérito telefônico (Vigitel) para pequenas áreas, definidas pelo Índice de Vulnerabilidade à Saúde (IVS).

Métodos:

A base de dados do Inquérito de Saúde da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), realizado em 2010, e os dados do Vigitel Belo Horizonte, no período de 2010 a 2013, foram utilizados para obter as estimativas de adultos fumantes por IVS, mediante uso do método indireto de estimação em pequenas áreas. As prevalências de adultos fumantes foram comparadas, considerando-se o Inquérito de Saúde da RMBH como padrão-ouro. Foi utilizado o Teste de hipótese para diferença entre as médias e a correlação de Pearson, sendo considerado o nível de significância de 5%.

Resultados:

Ao estratificar por IVS no inquérito domiciliar, a prevalência de adultos fumantes variou de 13,39% (intervalo de confiança de 95% — IC95% 11,88 - 14,91), para residentes em área de baixo risco, a 22,9% (IC95% 12,33 - 33,48), entre residentes em área de muito alto risco. No Vigitel, segundo IVS, a prevalência de adultos fumantes variou de 11,98% (IC95% 10,75 - 13,21), para residentes em área de baixo risco, a 22,31% (IC95% 18,25 - 26,1), para residentes nas áreas de muito alto risco. As prevalências foram semelhantes entre os dois inquéritos, mostrando boa correlação de Pearson (r = 0,93).

Conclusão:

O estudo aponta que as estimativas de fumantes foram semelhantes em ambos os inquéritos, mostrando validade externa do Vigitel. Ocorreu gradiente nas prevalências, com aumento progressivo, identificando-se proporção mais elevada de fumantes em áreas de risco elevado.

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