Del suicidio al homicidio: una revisión narrativa de la bibliografía sobre mortalidad por "causas externas" en Argentina
Do suicídio ao homicídio: uma revisão narrativa da bibliografia sobre mortalidade por "causas externas" na Argentina
From Suicide to Homicide: A Literature Review of Mortality Owing to "Externai Causes" in Argentina

Rev. cienc. salud (Bogotá); 18 (3), 2020
Publication year: 2020

Resumen Introducción:

el artículo presenta una revisión bibliográfica de los artículos científicos sobre muertes violentas en Argentina, publicados entre 2001 y 2016, con el objetivo de describir temas, áreas de conocimiento, disciplinas y metodologías; además, se indaga en qué medida la producción académica capta, interpreta y/o instala las violencias como problema sanitario.

Materiales y métodos:

se relevaron artículos en soporte digital publicados en revistas indizadas en BVS, PubMed, Redalyc, SciELO y Scopus. El corpus final incluyó 72 artículos. Se desarrolló un análisis cuanticualitativo siguiendo la síntesis interpretativa crítica.

Resultados:

se encontró que la bibliografía: a) aborda predominantemente la violencia física; b) se enmarca principalmente dentro de las ciencias médicas; c) tiene objetivos descriptivos; d) se caracteriza por tener alcances geográficos nacionales e institucionales; e) parte de datos primarios para el abordaje empírico, y f) emplea mayoritariamente metodologías de análisis cuantitativas. La mayoría de los artículos aborda el suicidio, y en los estudios sobre homicidio aparece un área de vacancia desde la perspectiva de los homicidas. Si bien estos aspectos describen estructuralmente esta bibliografía, se encontraron núcleos temáticos con características diferentes. Es escaso el uso de estadísticas nacionales para dar cuenta de la relevancia epidemiológica de "las violencias".

Conclusión:

la recurrencia de definiciones y taxonomías de organismos internacionales (principalmente, la Organización Mundial de la Salud) sobre salud y violencia da cuenta de su posición discursiva dominante. Se plantea la necesidad de realizar otros estudios de este tipo, en diferentes países de la región, a fin de tematizar y problematizar la producción académica sobre muertes violentas.

Abstract Introduction:

This literature review collected scientific papers about violent deaths in Argentina, published between 2001 and 2016. The objectives are to describe the topics, fields of knowledge, disciplines, and methodologies of the papers and analyze the extent in which the academic production captures, interprets, and/or establishes violence as a public health problem.

Materials and Methods:

A total of 72 digital-format papers from scientific journal indexed in BVS, PubMed, Redalyc, SciELO, and Scopus were collected. A quantitative and qualitative strategy was developed, following the Critical Interpretive Synthesis framework.

Results:

The review indicated that the literature (a) is predominantly focused on physical violence, (b) is mainly produced by the Medical Sciences, (c) has descriptive objectives, (d) is characterized by having national and institutional geographical scopes, (e) uses primary data to study empirically the phenomena, and (f) mainly employs quantitative analysis methodologies. Most of the papers studied suicide, and the ones that analyzed homicide usually neglected to study the perpetrators' perspective. These aspects structurally describe the literature, yet distinctive thematic subfields were found, with heterogeneous features. The use of national statistics is scarce to indicate the epidemiological relevance of violence.

Conclusion:

The frequent recurrence of definitions and taxonomies of international organizations (mainly, World Health Organization) in the definition of health and violence indicates the dominant discursive position of these organizations in certain fields of knowledge.

Resumo Introdução:

se apresenta uma revisão bibliográfica dos artigos científicos sobre mortes violentas na Argentina, publicados entre 2001 e 2016, com o objetivo de descrever temas, áreas de conhecimento, disciplinas e metodologias de tais artigos; para além, indaga-se em que medida a produção acadêmica capta, interpreta e/ou instala as violências como problema sanitário.

Materiais e métodos:

se revelaram artigos em formato digital publicados em revistas indexadas em BVS, PubMed, Redalyc, SciELO e Scopus. O corpus final incluiu 72 artigos. Se desenvolve uma análise quanti-qualitativa seguindo a síntese interpretativa crítica.

Resultados:

Se encontrou que a bibliografia: a) aborda predominantemente a violência física; b) se enquadra principalmente dentro das ciências médicas; c) tem objetivos descritivos; d) se caracteriza por ter alcances geográficos nacionais e, em segundo lugar, institucionais; e) parte de dados primários para a abordagem empírica, e f) emprega maioritariamente metodologias de análise quantitativas. A maioria dos artigos abordam o suicídio e, nos estudos sobre homicídio aparece uma área de vacância a perspectiva dos homicidas. Embora estes aspetos descrevem estruturalmente esta bibliografia, se encontraram núcleos temáticos com características diferentes. É escasso o uso de estatísticas nacionais para dar conta da relevância epidemiológica "das violências".

Conclusão:

a recorrência de definições e taxonomías de organismos internacionais (principalmente, Organização Mundial da Saúde) sobre saúde e violência dá conta de sua posição discursiva dominante. Se apresenta a necessidade de realizar outros estudos deste tipo, em diferentes países da região, com o objetivo de tematizar e proble-matizar a produção acadêmica sobre mortes violentas.

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