Hombres, salud sexual y salud reproductiva: avances de la investigación reciente en América Latina
Men, Sexual Health and Reproductive Health: Recent Research Advances in Latin America
Homens, saúde sexual e saúde reprodutiva: avanços nas pesquisas recentes na América Latina

Rev. colomb. enferm; 19 (2), 2020
Publication year: 2020

Objetivo:

Realizar una lectura crítica con perspectiva de género de la investigación reciente sobre hombres, salud sexual y salud reproductiva en América Latina, basada en una revisión de la literatura.

Método:

Fu e r o n seleccionados, sistematizados y analizados 67 estudios mediante un ejercicio hermenéutico.

Resultados:

Se halló que la masculinidad hegemónica sigue presente en las vivencias sexuales y reproductivas de los varones en la región, a pesar de observarse el tránsito hacia nuevas masculinidades, hecho relacionado en particular con la vivencia de la paternidad en que se incorporan la proximidad afectiva y el cuidado de los hijos. Desde la adolescencia se observa la construcción de valores, ideas y prácticas anudadas a la naturalización de una sexualidad masculina ajena al cuidado de sí y de otros. Los estudios sobre infecciones de transmisión sexual y VIH-sida muestran que los estereotipos viriles llevan a no percibir el riesgo de infectarse. De igual modo, estos estereotipos impiden a los hombres consultar ante la presencia de problemas que afectan su sexualidad. Los servicios de salud sexual y reproductiva aparecen en los estudios como excluyentes de los hombres y poco preparados para atender a la población masculina en los diferentes momentos del curso de vida y en la amplitud de sus necesidades de salud, además de mostrar ser poco integrales en su abordaje y poco sensibles a la diversidad.

Conclusiones:

Los autores insisten en la importancia de impactar las construcciones sobre la masculinidad para desarrollar actitudes de autocuidado y conciencia del cuidado de otros, así como para generar cambios en las relaciones de género. Cuando están diseñados para responder a las necesidades de los hombres, con perspectiva de masculinidades, los programas logran ejercer cambios positivos. La política pública en salud, como instrumento de construcción de ciudadanía, tiene en sus manos la tarea de marcar caminos para avanzar en la equidad e igualdad de género en los países de América Latina, reconociendo la importancia de abrirle espacio a las nuevas masculinidades en los ámbitos de la sexualidad y la reproducción

Objective:

Conduct, from a gender-focused, critical reading about recent research on men, sexual health, and reproductive health in Latin America was done, based on a literature review.

Method:

Sixty-seven studies were systematized and analyzed through a hermeneutical exercise.

Results:

H e ge m o n i c masculinity was found to be still present in the sexual and reproductive experiences of men in the region despite the transition to new masculinities, a fact particularly related to the fatherhood experience in which affective proximity and care of the children are incorporated. From adolescence, the construction of values, ideas, and practices linked to the naturalization of the male sexuality detached from the care of themselves and others is observed. Studies on sexually transmitted infections and HIV/AIDS show that masculinity stereotypes lead to perceive no risk of infection. Similarly, these stereotypes prevent men from consulting on issues affecting their sexuality. Sexual and reproductive health services appear in the studies to exclude men and be poorly prepared to treat the male population at different moments in their lives and at the extent of their health needs; besides, they showed low comprehensiveness of their approach and poor sensitivity to diversity.

Conclusions:

The authors insist on the relevance of having an impact on masculinity constructions to develop self-care attitudes and awareness of caring for others, and to bring about changes in gender relationships. Programs succeed in bringing about positive changes when they are designed to meet men’s needs under a masculinities perspective. Health public policy, as an instrument for building citizenship, has the task at hand of marking out paths to advance gender equity and equality in Latin American countries, recognizing the importance of opening up space for new masculinities in the areas of sexuality and reproduction.

Objetivo:

realizar uma leitura crítica com perspectiva de gênero de pesquisas recentes sobre homens, saúde sexual e saúde reprodutiva na América Latina, a partir de uma revisão da literatura.

M ét o d o :

67 estudos foram sistematizados e analisados por meio de um exercício hermenêutico.

Resultados:

constatou-se que a masculinidade hegemônica ainda está presente nas vivências sexuais e reprodutivas dos homens na região, apesar de se observar a transição para novas masculinidades, fato relacionado, em particular, com a vivência da paternidade em que são incorporados a proximidade afetiva e o cuidado dos filhos. Desde a adolescência observa-se a construção de valores, ideias e práticas vinculadas à naturalização de uma sexualidade masculina alheia ao cuidado de si e do outro. Estudos sobre infecções sexualmente transmissíveis e HIV-AIDS mostram que os estereótipos viris levam à não percepção do risco de infecção. Da mesma forma, esses estereótipos impedem aos homens consultar na presença de problemas que afetam sua sexualidade. Os serviços de saúde sexual e reprodutiva aparecem nos estudos como excludentes dos homens e pouco preparados para atender a população masculina em diferentes momentos do curso de vida e na amplitude de suas necessidades de saúde, além de se mostrar pouco abrangentes em sua abordagem e pouco sensíveis à diversidade.

Conclusões:

Os autores insistem na importância de impactar as construções sobre a masculinidade para desenvolver atitudes de autocuidado e consciência de cuidar do outro, bem como para gerar mudanças nas relações de gênero. Quando os programas são elaborados para atender às necessidades dos homens, com uma perspectiva de masculinidade, alcançam mudanças positivas. A política pública em saúde, como instrumento de construção da cidadania, tem em suas mãos a tarefa de marcar caminhos para o avanço da equidade e igualdade de gênero nos países da América Latina, reconhecendo a importância de abrir espaço para as novas masculinidades nos âmbitos da sexualidade e da reprodução

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