Socioenvironmental factors and behaviors associated with negative self-rated health in Brazil

Ciênc. Saúde Colet. (Impr.); 26 (9), 2021
Publication year: 2021

Abstract The purpose of this study is to determine the factors associated with negative self-rated health in Brazil. The sample consisted of 5,259 adults from five representative capitals of the five regions of Brazil.

Data collection was achieved in the following municipalities:

Palmas (North Region), João Pessoa (Northeast Region), Goiânia (Central-West Region), Vitória (Southeast Region) and Florianópolis (South Region). For the analysis of the data, Binary Logistic Regression for determine the factors associated with negative self-rated health was used. Negative self-rated health was identified in 31.43% of Brazilians. The factors that were significantly associated were bad air quality, does not have public spaces for leisure, older age group, insufficient salary to cover expenses, a rare practice of physical exercises, does not perform healthy eating, active commuting for study or employment and commuting time for above 30 minutes, dissatisfaction with health services and still, not working, not looking for a job and finally, reside in some Brazilian regions. The study presents the importance of socioenvironmental and behavioral factors for the self-rated health of Brazilian adults, as well as it shows high rates of negative self-rated health compared to other studies.
Resumo O objetivo deste estudo foi determinar os fatores associados à percepção negativa de saúde no Brasil. A amostra foi composta por 5.259 adultos de cinco capitais representativas das cinco regiões do Brasil.

A coleta de dados foi realizada nos seguintes municípios:

Palmas, João Pessoa, Goiânia, Vitória e Florianópolis. Para analisar os dados, utilizou-se da Regressão Logística Binária para determinar os fatores associados. Identificou-se percepção negativa de saúde em 31,43% dos brasileiros.

Os fatores que foram significativamente associados foram:

má qualidade do ar, não possuir espaços públicos de lazer, faixa etária mais avançada, salário insuficiente para cobrir despesas, prática rara de exercícios físicos, não realizar alimentação saudável, deslocamento ativo para estudo ou emprego, tempo de deslocamento acima de 30 minutos, insatisfação com os serviços de saúde, não trabalhar e não estar procurando emprego e, por fim, residir nas regiões Sul, Sudeste e Nordeste do Brasil. O estudo apresenta a importância de fatores socioambientais e comportamentais para a percepção da saúde de adultos brasileiros e mostra altos índices de percepção negativa de saúde em comparação com outros estudos.

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