Ciênc. cuid. saúde; 20 (), 2021
Publication year: 2021
RESUMO Objetivo:
Analisar o tempo de espera para correção de fratura de fêmur, seus fatores associados e o desfecho de hospitalização. Método:
Transversal exploratório, com a população de idosos ≥60 anos internados por fratura de fêmur no período de 2015 a 2017. Os dados foram coletados através do prontuário físico, com análises estatísticas considerando o nível de significância estatística de p<0,05. Resultados:
Dos idosos estudados, 61,4% correspondem ao sexo feminino. Aqueles que permaneceram por mais do que sete dias à espera de cirurgia se associaram ao tempo de hospitalização maior do que 10 dias, lesão por pressão (p<0,001) e ao desfecho óbito (p=0,003). A média de permanência hospitalar foi de 13,8 dias e do tempo esperado pela cirurgia de 6,6 dias. A espera da realização do risco cirúrgico e vaga em unidade de terapia intensiva foram fatores que provocaram atraso na realização da cirurgia em 23,2% dos idosos. Conclusão:
Esperar pela cirurgia por mais de sete dias aumentou o tempo de permanência hospitalar e a taxa de mortalidade. Além disso, a ausência de vaga de terapia intensiva e a espera pelo risco cirúrgico contribuíram para o atraso da cirurgia e seu desfecho.
RESUMEN Objetivo:
analizar el tiempo de espera para la corrección de fractura de fémur, sus factores asociados y el resultado de hospitalización. Método:
transversal exploratorio, con la población de personas mayores ≥60 años internados por fractura de fémur en el período de 2015 a 2017. Los datos fueron recolectados a través del registro médico, con análisis estadísticos considerando el nivel de significancia estadística de p<0,05. Resultados:
de los ancianos estudiados, 61,4% eran del sexo femenino. Aquellos que pasaron más de siete días a la espera de cirugía se asociaron al tiempo de hospitalización mayor que 10 días, lesión por presión (p<0,001) como desenlace el óbito (p=0,003). El promedio de permanencia hospitalaria fue de 13,8 días yel tiempo esperado por la cirugía de 6,6 días. La espera por la realización del riesgo quirúrgico y una cama en unidad de cuidados intensivos fueron factores que provocaron el retraso en la realización de la cirugía en 23,2% de los ancianos. Conclusión:
esperar por la cirugía por más de siete días aumentó el tiempo de permanencia hospitalaria y la tasa de mortalidad. Además, la falta de camas en cuidados intensivos la espera por el riesgo quirúrgico contribuyeron para el retraso de la cirugía y su desenlace.
ABSTRACT Objective:
To analyze the waiting time for femoral fracture repair, its associated factors, and the outcome of hospitalization. Method:
This is a cross-sectional exploratory study involving an elderly population aged ≥60 years old and admitted to hospital for femoral fracture from 2015 to 2017. Data were collected from physical medical records, with statistical analyses considering p < 0.05 as the level of statistical significance. Results:
Of the studied elderly patients, 61.4% are female. Those who stayed for more than seven days waiting for surgery showed association with a hospital stay longer than 10 days, pressure injuries (p<0.001), and death as outcome (p=0.003). The average hospital stay was 13.8 days, and the expected time until surgery was 6.6 days. Waiting for the surgical risk assessment and waiting for a vacancy in the intensive care unit were factors that caused delay in the surgery among 23.2% of the elderly. Conclusion:
Waiting for surgery for more than seven days increased the length of hospital stay and the mortality rate. In addition, the absence of intensive care unit beds and waiting for the surgical risk assessment contributed to the delay in the surgery and its outcome.