Effect of parity segregation on Mycoplasma hyopneumoniae infection dynamics and pneumonic lesions in pigs
Efeito da ordem de parto segregada sobre a dinâmica de infecção de Mycoplasma hyopneumoniae e lesões pulmonares ao abate

Ciênc. rural (Online); 52 (2), 2022
Publication year: 2022

Gilts represent a group risk for Mycoplasma hyopneumoniae vertical transmission in swine herds. Therefore, parity segregation can be an alternative to control M. hyopneumoniae infections. The study evaluated the effect of parity segregation on M. hyopneumoniae infection dynamics and occurrence and severity of lung lesions at slaughter. For that, three multiple site herds were included in the study. Herd A consisted of the farm where gilts would have their first farrowing (parity order (PO) 1). After the first farrowing PO 1 sows were transferred to herd B (PO2-6). Herd C was a conventional herd with gilt replacement (PO1-6). Piglets born in each herd were raised in separated nursery and finishing units. Sows (n = 33 (A), 37 (B), 34 (C)) in all herds were sampled prior to farrowing and piglets (n = 54 (A), 71 (B), 66 (C)) were sampled longitudinally at 21, 63, 100, 140 days of age and at slaughter for M. hyopneumoniae detection by PCR and lung lesions scoring. M. hyopneumoniae prevalence in sows did not differ among herds. Prevalence of positive piglets was higher at weaning in the PO1 herd (A) (P < 0.05). However, prevalence of positive pigs from 100 days of age to slaughter age was higher in the PO2-6 herd (B) (P < 0.05). Lung lesion occurrence and severity were higher in herd B. The authors suggested that the lack of a proper gilt acclimation might have influenced the results, leading to sows being detected positive at farrowing, regardless of the parity.
As leitoas consistem em um grupo de risco na transmissão vertical de Mycoplasma hyopneumoniae dentro do sistema de produção de suínos. Dessa forma, a segregação de partos poderia ser utilizada como alternativa para controlar as infecções por M. hyopneumoniae. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da segregação de partos sobre a dinâmica de infecção de M. hyopneumoniae e a ocorrência e severidade das lesões pulmonares ao abate. Para isso três sistemas de produção de suínos com três sítios cada foram incluídos no estudo. A granja A consistia da unidade onde as leitoas tem o primeiro parto, ou seja, alojava somente de fêmeas de ordem de parto 1 (Granja OP1). Após o primeiro parto as fêmeas OP1 foram transferidas para a granja B (Granja OP2-6), ou seja, consistia de fêmeas de ordem de parto 2 a 6, e a granja C consistiu em uma granja convencional com reposição de leitoas (Granja OP1-6), com fêmeas de ordem de parto 1 a 6. Os leitões nascidos de cada granja foram transferidos e criados em creches e terminações segregadas. As matrizes (n = 33 (A), 37 (B), 34 (C)) de todas as granjas do estudo foram amostradas previamente ao parto e os leitões (n = 54 (A), 71 (B), 66 (C)) foram amostrados longitudinalmente aos 21, 63, 100 e 140 dias de idade e ao abate. Em todos os momentos de coleta, as amostras foram avaliadas por PCR para detecção de M. hyopneumoniae. As lesões pulmonares foram avaliadas e escores de lesão foram atribuídos ao abate. A prevalência de matrizes positivas para M. hyopneumoniae não diferiu entre as granjas (P > 0,05). A prevalência ao desmame foi maior na granja A (OP1) (P < 0,05). No entanto, dos 100 dias de idade até o abate a prevalência de leitões positivos para M. hyopneumoniae foi maior na granja B (OP2-6) (P < 0,05). A ocorrência e severidade de lesões pulmonares foram maiores na granja B. Os autores sugerem que a falta de uma aclimatação adequada das leitoas pode ter influenciado nos resultados, levando à detecção de matrizes positivas ao parto, independente da ordem de parto.

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