Estimated exposure of spine surgeons to radiation
Estimativa da exposição de cirurgiões de coluna vertebral à radiação
Estimativa de la exposición de cirujanos de columna vertebral a la radiación

Coluna/Columna; 20 (3), 2021
Publication year: 2021

ABSTRACT Objective To estimate the amount of radiation received and accumulated in the bodies of two surgeons, one being the responsible surgeon and the other the assistant, performing spine surgery procedures over a period of 25 years. Methods Seventy-two spinal surgeries were performed during a seven-month period and the radiation loads were measured in both surgeons. The measurement of radiation was captured in fluoroscopy in anteroposterior and lateral incidences. The surgeon and the assistant used two dosimeters, one in the cervical region protecting the thyroid and the other on the lead apron in the genital region. The radioactive loads were measured in millisieverts and the accumulated charges were recorded monthly in both regions of the body in the two surgeons for seven months and the means for the work periods (1, 5, 10, 15, 20 and 25 years) were estimated. Results It was observed that in the surgeon the average accumulated radiation loads were 131.9% and 176.92% higher than those of the assistant in the cervical and genital regions, respectively. Conclusion While the use of X-rays is indispensable in routine orthopedic surgery, we have to consider the development of techniques of protection, rigor and discipline in the use of safety materials for surgeons. Preventive exposure reduction measures such as using thyroid protection equipment and turning the head away from the patient during fluoroscopy, among others, should be mandatory to promote less radiation exposure. Level of evidence II; Comparative prospective study.
RESUMO Objetivo Estimar a quantidade de radiação recebida e acumulada no corpo de dois cirurgiões, durante período de 25 anos de trabalho, sendo um o cirurgião responsável e outro, assistente, nos procedimentos de cirurgia da coluna vertebral. Métodos Foram realizadas 72 cirurgias de coluna vertebral em um período de sete meses, e as cargas de radiação foram medidas nos dois cirurgiões. A medição da radiação foi captada em fluoroscópio nas incidências anteroposterior e de perfil. O cirurgião e o auxiliar utilizaram dois dosímetros, sendo um na região cervical protegendo a tireoide e outro sobre o avental de chumbo, na região genital. As cargas radioativas foram medidas em milisievert e as cargas acumuladas foram registradas mensalmente em ambas as regiões do corpo nos dois cirurgiões, durante sete meses, foram estimadas as médias no período (1, 5, 10, 15, 20 e 25 anos) de trabalho. Resultados Observou-se que no cirurgião as médias das cargas de radiação acumulada foram 131,9% e 176,92% superiores às do assistente nas regiões cervical e genital, respectivamente. Conclusão Enquanto o uso dos raios X for indispensável na rotina da cirurgia ortopédica, há de se considerar o desenvolvimento de técnicas de proteção, rigor e disciplina no uso materiais de segurança para os cirurgiões. Medidas preventivas de redução da exposição, como uso de equipamento para proteção da tireoide e girar a cabeça para se afastar do paciente durante a fluoroscopia, entre outras, devem ser obrigatórias para promover menor exposição à radiação. Nível de evidência II; Estudo prospectivo comparativo.
RESUMEN Objetivo Estimar la cantidad de radiación recibida y acumulada en el cuerpo de dos cirujanos, durante 25 años de trabajo, siendo uno el cirujano responsable y el otro, asistente, en los procedimientos de cirugía de columna vertebral. Métodos Se realizaron 72 cirugías de columna vertebral en un período de siete meses, y las cargas de radiación fueron medidas en los dos cirujanos. La medición de la radiación fue captada en fluoroscopio en las incidencias anteroposterior y de perfil. El cirujano y el auxiliar usaron dos dosímetros, siendo uno en la región cervical protegiendo la tiroides y otro sobre el delantal de plomo, en la región genital. Las cargas radiactivas se midieron en milisievert, y las cargas acumuladas se registraron mensualmente en ambas regiones del cuerpo, en los dos cirujanos, durante siete meses, y se estimaron los promedios durante el período (1, 5, 10, 15, 20 y 25 años) de trabajo. Resultados Se observó que en el cirujano los promedios de las cargas de radiación acumulada fueron de 131,9% y 176,92% superiores a las del asistente en las regiones cervical y genital, respectivamente. Conclusión Mientras el uso de rayos X sea indispensable en la rutina de la cirugía ortopédica, hay que considerar el desarrollo de técnicas de protección, rigor y disciplina en el uso de materiales de seguridad para los cirujanos. Las medidas preventivas de reducción de la exposición, como uso de equipamiento para protección de la tiroides y girar la cabeza para alejarse del paciente durante la fluoroscopia, entre otras, deben ser obligatorias para promover menor exposición a la radiación. Nivel de evidencia II; Estudio prospectivo comparativo.

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