Clinical characteristics and predictors of hospitalization among 7, 108 ambulatory patients with positive RT-PCR for SARS-CoV-2 during the acute pandemic period
Características clínicas e preditores de hospitalização entre 7. 108 pacientes ambulatoriais com RT-PCR positivo para SARS-CoV-2 durante o período de pandemia aguda

J. bras. pneumol; 47 (4), 2021
Publication year: 2021

ABSTRACT Objective:

To describe baseline characteristics of outpatients with a positive RT-PCR for SARS-CoV-2 and to define whether "red flags" (new-onset fever, dyspnea, and chest pain) can predict clinical worsening during the isolation period.

Methods:

This was an epidemiological, observational, descriptive study. Between March and September of 2020, all outpatients who tested positive for SARS-CoV-2 at a tertiary medical center located in Santiago de Chile were included. Demographic variables, comorbidities, red flags, and other symptoms were compiled using follow-up surveys at specific time points. The risk of clinical worsening (hospitalization) and adjusted hazard ratios (HRs) were calculated.

Results:

A total of 7,108 patients were included. The median age was 38 years (range, 0-101), and 52% were men. At baseline, 77% of the patients reported having characteristic symptoms of SARS-CoV-2 infection. The most prevalent onset symptoms were headache (53%), myalgia (47%), and fever (33%). According to the follow-up surveys, the incidence of symptoms decreased during the isolation period; however, 28% of the patients still presented with symptoms on day 14. The risk of hospitalization for patients with new-onset fever and dyspnea during the follow-up period was HR = 7.43 (95% CI, 3.85-14.3, p<0.01) and HR = 5.27 (95% CI, 1.52-18.30; p < 0.01 for both), respectively. New-onset chest pain showed no association with clinical worsening.

Conclusions:

In this sample of outpatients with a recent diagnosis of SARS-CoV-2 infection, a survey-based monitoring of symptoms was useful to identify those at risk of clinical worsening. New-onset fever and dyspnea during the isolation period were considered as red flags associated with clinical worsening and warrants prompt medical evaluation.

RESUMO Objetivo:

Descrever as características basais de pacientes ambulatoriais com RT-PCR positivo para SARS-CoV-2 e definir se os sintomas de alerta para gravidade (febre, dispneia e dor torácica de início recente) podem prever piora clínica durante o período de isolamento.

Métodos:

Trata-se de um estudo epidemiológico, observacional e descritivo. Entre março e setembro de 2020, foram incluídos todos os pacientes ambulatoriais com teste positivo para SARS-CoV-2 em um centro médico terciário localizado em Santiago do Chile. Variáveis demográficas, comorbidades, sintomas de alerta para gravidade e outros sintomas foram compilados usando pesquisas de seguimento em intervalos específicos. Também foram calculados o risco de piora clínica (hospitalização) e as razões de risco (RR) ajustadas.

Resultados:

Foi incluído um total de 7.108 pacientes. A mediana de idade foi de 38 anos (variação: 0-101), e 52% eram homens. No início do estudo, 77% dos pacientes relataram sintomas característicos de infecção por SARS-CoV-2. Os sintomas recentes mais prevalentes foram cefaleia (53%), mialgia (47%) e febre (33%). De acordo com as pesquisas de seguimento, a incidência de sintomas diminuiu durante o período de isolamento; no entanto, 28% dos pacientes ainda apresentavam sintomas no dia 14. O risco de hospitalização para pacientes com febre e dispneia de início recente durante o período de seguimento foi RR = 7,43 (IC95%: 3,85-14,3; p < 0,01) e RR = 5,27 (IC95%: 1,52-18,30; p < 0,01 para ambos), respectivamente. A dor torácica de início recente não mostrou associação com a piora clínica.

Conclusões:

Nesta amostra de pacientes ambulatoriais com um diagnóstico recente de infecção por SARS-CoV-2, um monitoramento dos sintomas baseado em pesquisa foi útil para identificar aqueles com risco de piora clínica. Febre e dispneia de início recente durante o período de isolamento foram consideradas sintomas de alerta associados ao agravamento clínico e justificam avaliação médica imediata.

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