Molecular detection of visceral leishmaniasis in dogs from Barão de Melgaço, Pantanal region of Mato Grosso, Brazil
Detecção molecular de leishmaniose visceral em cães do município de Barão de Melgaço, Pantanal Mato-Grossense, Brasil
Pesqui. vet. bras; 41 (), 2021
Publication year: 2021
The increasing expansion of visceral leishmaniasis (VL) in the Brazilian territory evidences the need for studies focused on the main reservoir of this parasite: the dog. This study aimed to conduct an epidemiological survey in the municipality of Barão de Melgaço, Pantanal region of the state of Mato Grosso (MT), Brazil. Conventional polymerase chain reaction (PCR) and qualitative SYBR®Green real-time PCR (qPCR) were used to diagnose canine VL (CVL) and characterize the factors associated with this infection. Of the 402 dogs that had blood samples collected, 31 presented the parasite DNA, representing a prevalence of 7.71% in the population studied. Positivity indices for PCR and qPCR were 3.48 (14/402) and 7.21% (29/402), respectively. Comparison of the results obtained by both techniques showed moderate agreement (Kappa = 0.5364). Of the independent variables analyzed, presence of clinical signs (p≤0.05) was the only one associated with CVL. Based on this study, we conclude that VL is a circulating disease, with relatively low prevalence, in dogs of Barão de Melgaço/MT, and that the presence of clinical signs is the only variable associated with canine infection.(AU)
A crescente expansão da leishmaniose visceral (LV) no território brasileiro evidencia a necessidade de estudos voltados ao principal reservatório doméstico do parasito: o cão. Sendo assim, o objetivo deste estudo foi realizar um inquérito epidemiológico no município de Barão de Melgaço, região do Pantanal Mato-grossense, utilizando as técnicas de reação em cadeia pela polimerase convencional (PCR) e teste qualitativo SYBR®Green real-time PCR (qPCR) para o diagnóstico da LV canina (LVC), além de caracterizar os fatores associados a infecção. Do total de 402 cães que tiveram amostras sanguíneas coletadas, 31 apresentaram o DNA do parasito, perfazendo uma prevalência de 7,71% na população estudada. Os índices de positividade para a PCR e qPCR foram de 3,48% (14/402) e 7,21% (29/402), respectivamente. A comparação dos resultados obtidos por ambas técnicas apresentou moderada concordância (Kappa = 0,5364). Das variáveis independentes analisadas, a presença de sinais clínicos (p≤0,05) foi a única associada a ocorrência de LVC. Com base neste estudo, concluímos que a LV está circulando, com prevalência relativamente baixa, em cães de Barão de Melgaço/MT, sendo a presença de sinais clínicos a única variável associada à infecção canina.(AU)