Arte, corpo, cidade: sobre elefantes e pessoas em situação de rua
Art, body, city: on elephants and homeless people
Arte, cuerpo, ciudad: sobre elefantes y personas en situación de calle

Psicol. ciênc. prof; 41 (), 2021
Publication year: 2021

Resumo O desafio de traduzir e analisar uma experiência estética, vivenciada na condição de espectadora da peça Protocolo Elefante, motiva a escrita deste artigo. O espetáculo integra o projeto homônimo do grupo de dança contemporânea Cena 11, que se dedica a pesquisar o modo de controle do corpo, partindo da noção de um corpo que é, ao mesmo tempo, singular e coletivo. Com a figura do elefante, protagonista do espetáculo, objetivamos discutir a condição de pessoas em situação de rua e algumas das tensões que emergem do encontro de seus corpos com o corpo da cidade. Concluímos, por meio dessa experiência estética, que Protocolo Elefante explicitou violências protocolares que aviltam a vida de maneiras variadas, como vemos acontecer cotidianamente com pessoas em situação de rua nas cidades.(AU)
Abstract This study was prompted by the challenge of translating and analyzing an aesthetic experience, as an Elephant Protocol dance show spectator. The performance is part of the homonymous project by contemporary dance group Cena 11, dedicated to researching how the body is controlled, based on a body that is, at the same time, singular and collective. Using the image of the elephant, main of the show, we discuss the condition of homeless people and some of the tensions that emerge when their bodies encounter the city's body. Through this aesthetic experience, we conclude that Elephant Protocol specifies the protocol violence that demeans life in various ways, as we see happen daily with homeless people living in the cities.(AU)
Resumen El desafío de traducir y analizar una experiencia estética vivenciada en la condición de espectadora de la pieza Protocolo Elefante es lo que motiva la escritura de este artículo. El espectáculo integra el proyecto homónimo del grupo de danza contemporánea Cena 11, grupo que se dedica a investigar el modo de control del cuerpo partiendo de la noción de un cuerpo que es a la vez singular y colectivo. Con la figura del elefante, protagonista del espectáculo, nos proponemos discutir la condición de personas en situación de calle y algunas de las tensiones que emergen del encuentro de sus cuerpos con el cuerpo de la ciudad. A partir de esa experiencia estética, concluimos que el Protocolo Elefante explicitó violencias de protocolos que degradan la vida de variadas maneras como sucede cotidianamente con las personas en situación de calle en las ciudades. (AU)

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