Micro-fenomenología de la subjetividad del psicoterapeuta sistémico
Micro-phenomenology of the subjectivity of the systemic psychotherapist
Micro-fenomenologia da subjetividade do psicoterapeuta sistêmico

Rev. abordagem gestál. (Impr.); 27 (2), 2021
Publication year: 2021

La terapia psicológica sistémica acontece en un contexto relacional, donde interactúan las subjetividades de los consultantes y los terapeutas. Las investigaciones tradicionales han focalizado más las características de los consultantes, que la subjetividad del terapeuta. De ahí que hayan privilegiado perspectivas de "tercera persona". Los pocos estudios que indagan la subjetividad del terapeuta recurren a metodologías introspectivas, interpretativas y prescriptivas. ¿Cómo acceder a la subjetividad del terapeuta desde perspectivas distintas a las que ofrecen la observación en "tercera persona" y la introspección en "primera persona"? El propósito del artículo es explorar, mediante el método micro-fenomenológico, cómo se muestra la subjetividad del terapeuta en la primera impresión de un consultante. Para ello, se realizaron entrevistas a seis terapeutas. Los resultados evidencian que la emocionalidad en-activa aparece como una invariante de la subjetividad del terapeuta; y que esta invariante opera como una "motivación inteligente", la cual entra "en acción" en el trascurso de la relación intersubjetiva misma y, permanentemente, monitorea y orienta el proceso terapéutico. Los resultados permiten considerar, por un lado, que las investigaciones tradicionales han subvalorado la importancia de la emocionalidad en-activa en el proceso terapéutico; y, por otro, que el mejoramiento cualitativo de la terapia implica no sólo reconocer esta invariante, sino también cultivarla.
Systemic psychological therapy takes place in a relational context, where the subjectivities of the consultants and the therapists interact. Traditional research has focused more on the characteristics of the consultants than on the subjectivity of the therapist. Hence, "third person" perspectives have been privileged. The few studies that investigate the subjectivity of the therapist resort to introspective, interpretive and prescriptive methodologies. How to access the subjectivity of the therapist from different perspectives than those offered by "third person" observation and "first person" introspection? The purpose of the article is to explore, through the micro-phenomenological method, how the subjectivity of the therapist is shown in the first impression of a consultant. To do this, interviews were conducted with six therapists. The results show that en-active emotionality appears as an invariant of the therapist's subjectivity; and that this invariant operates as an "intelligent motivation", which enters "into action" in the course of the intersubjective relationship itself and permanently monitors and guides the therapeutic process. The results allow us to consider, on the one hand, that traditional research has undervalued the importance of en-active emotions in the therapeutic process; and, on the other, that the qualitative improvement of therapy implies not only recognizing this invariant, but also cultivating it.
A terapia psicológica sistêmica ocorre em um contexto relacional, onde as subjetividades das pessoas que consultam interagem. A pesquisa tradicional se concentrou mais nas características das pessoas que consultam do que na subjetividade do terapeuta. Portanto, as perspectivas da "terceira pessoa" foram privilegiadas. Os poucos estudos que investigam a subjetividade do terapeuta recorrem a metodologias introspectivas, interpretativas e prescritivas. Como acessar a subjetividade do terapeuta sob perspectivas diferentes daquelas oferecidas pela observação em "terceira pessoa" e introspecção em "primeira pessoa"? O objetivo do artigo é explorar, através do método micro-fenomenológico, como a subjetividade do terapeuta é mostrada na primeira impressão de um consultor. Para isso, foram realizadas entrevistas com seis terapeutas. Os resultados mostram que a emocionalidade em-ativa aparece como um invariante da subjetividade do terapeuta; e que esse invariante opera como uma "motivação inteligente", que entra em "ação" no curso da própria relação intersubjetiva e monitora e guia permanentemente o processo terapêutico. Os resultados permitem considerar, por um lado, que a pesquisa tradicional subvalorizou a importância das emoções em-ativas no processo terapêutico; e, por outro lado, que a melhoria qualitativa da terapia implica não apenas reconhecer esse invariável, mas também cultivá-lo.

More related