Rev. méd. Urug; 37 (3), 2021
Publication year: 2021
Resumen:
Introducción: la morbimortalidad permite evaluar la calidad asistencial, outcome y comparar diferentes centros asistenciales. Éste es el primer estudio de morbimortalidad en neurocirugía realizado en Uruguay. Objetivo:
determinar la morbimortalidad global y específica en el Departamento de Neurocirugía del Hospital de Clínicas y la asociación entre complicación y morbimortalidad. Metodología:
estudio observacional, descriptivo-analítico, longitudinal, retrospectivo de todos los pacientes >15 años que requirieron cirugía entre abril de 2017 y abril de 2019. Los datos se obtuvieron de historias clínicas y se analizaron las siguientes variables:
edad, sexo, comorbilidad, clínica, diagnóstico, oportunidad quirúrgica, complicación, tipo de complicación, mortalidad, causa de mortalidad, outcome y tiempo quirúrgico. Resultados:
477 pacientes fueron intervenidos, 72 complicados. La mortalidad global fue 5,5% (26/477) y la morbilidad 15% (72/477). 36% de los pacientes complicados fallecieron (26/72). La patología vascular fue la morbilidad específica que más se complicó (20%, 14/69). La infección fue el tipo de complicación más frecuente (46%, 39/84). La propia evolución de la enfermedad y el terreno causó la muerte del 90% de los pacientes complicados operados de urgencia (19/21), siendo ésta última factor de riesgo independiente de fallecer (p=0,018). En coordinaciones, la causa de muerte estuvo vinculada al acto quirúrgico (80%). Hubo asociación entre patología vascular y morbimortalidad (p=0,015) y entre complicación isquémica y morbimortalidad (p=0,024). La presencia de hipertensión endocraneana (HEC) se asoció a un mal resultado (p=0,003). Conclusiones:
los resultados muestran una buena calidad de atención comparado con otros centros. Aún existen aspectos a corregir para reducir la morbimortalidad.
Abstract:
Introduction: morbidity and mortality rates allow for the evaluation of the quality of care and outcome and they also make it possible to compare different healthcare centers. This is the first morbidity and mortality study in neurosurgery carried out in Uruguay. Objective:
to determine the global and specific morbidity and mortality rates in the Neurosurgery Department at the Clínicas University Hospital, and to determine if mortality and morbidity are associated to surgical complications. Method:
retrospective, longitudinal, observational and descriptive analysis of all patients >15 years old that underwent a neurosurgical procedure between April 2017 and 2019. Data were obtained from patient medical records. The following variables were analyzed:
age, sex, comorbidity, clinical data, diagnosis, opportunity of surgical procedure, complications, type of complication, mortality, cause of mortality, outcome and surgical time. Results:
477 patients underwent neurosurgical procedure, 72 of which were complicated surgeries. Overall mortality was 5.5% (26/477) and morbidity 15% (72/477). 36% of complicated patients died (26/72). Vascular pathology was the specific morbidity that complicated patients the most 20% (14/69). Infection was the most frequent type of complication 46% (39/84). The evolution of the disease itself and the terrain caused the death of 90% of complicated patients undergoing emergency surgery (19/21), being the latter an independent risk factor for death (p = 0.018). As to coordinated surgeries, the cause of death was associated to the surgical act (80%). Association was found between vascular pathology and morbidity and mortality (p = 0.015) and between ischemic complication and morbidity and mortality (p = 0.024). The presence of intracranial hypertension (IH) was associated with a bad outcome (p= 0.003). Conclusions:
the results show a good quality of care compared to other centers. There are still aspects to correct to reduce morbidity and mortality rates.
Resumo:
Introdução: a análise da morbimortalidade permite avaliar a qualidade do atendimento e dos resultados e comparar diferentes centros de saúde. Este é o primeiro estudo de morbimortalidade em neurocirurgia realizado no Uruguai. Objetivo:
determinar a morbimortalidade global e específica no Departamento de Neurocirurgia do Hospital de Clínicas e a associação entre complicação e morbimortalidade. Metodologia:
estudo observacional, descritivo-analítico, longitudinal, retrospectivo de todos os pacientes >15 anos que necessitaram de cirurgia entre abril de 2017 e 2019. Os dados foram obtidos dos prontuários dos pacientes e as variáveis analisadas foram:
idade, sexo, comorbidade, aspectos clínicos, diagnóstico, oportunidade cirúrgica, complicação, tipo de complicação, mortalidade, causa da mortalidade, resultado e tempo cirúrgico. Resultados:
477 pacientes foram operados dos quais 72 apresentaram complicações. A mortalidade geral foi de 5,5% (26/477) e a morbidade de 15% (72/477). 36% dos pacientes com complicações morreram (26/72). A patologia vascular foi a causa específica de mortalidademorbidade específica mais freqüente 20% (14/69). A infecção foi o tipo de complicação mais freqüente 46% (39/84). A evolução da própria doença e do local da cirurgia ocasionou a morte de 90% dos pacientes com complicações submetidas a cirurgias de urgência (19/21), sendo este último fator de risco independente para óbito (p = 0,018). Nas cirurgias eletivas, a causa da morte esteve ligada ao ato cirúrgico (80%). Houve associação entre patologia vascular e morbimortalidade (p = 0,015) e entre complicação isquêmica e morbimortalidade (p = 0,024). A presença de hipertensão intracraniana (HEC) foi associada a um desfecho ruim (p = 0,003). Conclusões:
os resultados mostram uma boa qualidade de atendimento em comparação com outros centros. Ainda há aspectos a serem corrigidos para reduzir a morbimortalidade.