Democracia e cuidado em saúde mental: atravessamentos éticos e políticos
Democracy and mental health care: ethical and political crossings
Democracia y cuidado en la salud mental: cruces éticos y políticos

Estud. Interdiscip. Psicol; 11 (2), 2020
Publication year: 2020

O presente trabalho objetiva apresentar uma articulação entre os campos da saúde e da política, de modo a indicar a forma como cada um define e enquadra alguns de seus conceitos e, sobretudo, suas práticas. A noção de Psicologia aqui operada supera a produção de uma psicologia da representação que retira as possibilidades de singularização, para pensar em uma psicologia da diferença, que questiona os saberes/poderes instituídos. Conclui-se, nessa linha de considerações, com a importância de afirmação de uma perspectiva democrática de acesso aos serviços de saúde e participação ativa dos usuários nos modos de produção de cuidado. Defende-se, portanto, uma clínica a ser construída e reinventada a partir do encontro com os(as) usuários(as) (AU).
The present work aims to present the interdisciplinarity between health and political fields, in order to indicate how each defines and fits some of its concepts and, above all, its practices. The notion of Psychology here operated surpasses the production of a psychology of representation that removes the possibilities of singularization, to think of a psychology of difference, that questions the knowledge/powers instituted. It is concluded, in this line of considerations, with the importance of the affirmation of a democratic perspective of access to health services and active participation of users in the modes of care production. Therefore, it is advocated a clinic to be build and reinvented from the meeting with the users (AU).
El presente trabajo objetiva presentar la interdisciplinaridad entre los campos de la salud y de la política, para indicar la forma como cada uno define y enmarca algunos de sus conceptos y, sobre todo, sus prácticas. La noción de Psicología aquí operada supera la producción de una psicología de la representación que retira las posibilidades de singularización, para pensar en una psicología de la diferencia, que cuestiona los saberes/poderes instituidos. Se concluye, en esta línea de consideraciones, con la importancia de la afirmación de una perspectiva democrática de acceso a los servicios de salud y la participación de los usuarios en los modos de producción de la atención. Por lo tanto, se recomienda construir y reinventar una clínica a partir de la reunión con los usuarios (AU).

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