Clin. biomed. res; 41 (2), 2021
Publication year: 2021
Introdução:
A acne é uma doença inflamatória crônica da unidade sebácea. Embora acometa principalmente adolescentes, constata-se uma prevalência elevada em adultos, em especial nas mulheres. A acne feminina adulta tem sido associada a má qualidade de vida (QV) e é capaz de impactar tanto a autoestima como os relacionamentos pessoais e profissionais. Métodos:
Trata-se de um estudo transversal de natureza quantitativa realizado através da aplicação de questionários para avaliar a QV e o perfil epidemiológico de mulheres adultas com acne facial entre 25 e 50 anos atendidas em um ambulatório clínico da Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC). Resultados:
Um total de 20 mulheres com acne facial participaram da pesquisa. A idade média foi de 32,45 anos, sendo a maioria branca, casada e com ensino superior incompleto. A maioria não realizou tratamento prévio, e o perfil mais encontrado foi de início da acne na adolescência e de sua persistência na idade adulta. Grande parte das mulheres utilizavam maquiagem. Além disso, foram observados baixos escores em cada um dos quatro domínios do questionário Acne-QoL, com resultados estatisticamente significativos correlacionando a idade com os domínios de autopercepção e de papel emocional. Conclusões:
Os resultados destacam que a acne facial tem um impacto significativo na QV de mulheres adultas que a possuem. (AU)
Introduction:
Acne is a chronic inflammatory disease of the sebaceous unit. Although adolescents are most commonly affected, there is a high prevalence in adults, especially in women. Acne in adult women has been linked to poor quality of life and may affect self-esteem and personal and professional relationships. Methods:
This quantitative cross-sectional study consisted of the administration of a questionnaire to assess the quality of life and epidemiological profile of adult women with facial acne aged 25 to 50 years who were treated at an outpatient clinic at University of Southern Santa Catarina (UNESC). Results:
In total, 20 women with facial acne participated in this study. Mean age was 32.45 years, and most participants were white, married, and did not complete their higher education studies. Most of them did not undergo a previous treatment, and the most common profile was acne onset in adolescence with persistence in adulthood. Most women reported using makeup. In addition, low scores were found in all four domains of the Acne-Quality of Life questionnaire, with statistically significant results correlating age with the domains of self-perception and emotional role. (AU)