Lesiones papilares de mama: estudio clínico-patológico y sobre pronóstico en 144 casos de Medellín, Colombia
Breast papillary lesions: Clinical, pathological, and prognostic study in 144 cases in Medellin, Colombia
Lesões papilares mamárias: estudo clínico-patológico e prognóstico em 144 casos de Medellín, Colômbia

Medicina UPB; 40 (2), 2021
Publication year: 2021

Objetivo:

describir los datos sociodemográficos, las manifestaciones clínicas, los paraclínicos, el tratamiento y la recurrencia, en un grupo de pacientes con lesiones papilares.

Metodología:

estudio analítico de cohorte retrospectiva con fuentes secundarias de información, historias clínicas. Se incluyeron pacientes evaluados entre el 1º enero de 2016 y el 31 de diciembre de 2019. Se recopilaron datos demográficos, clínicos y paraclínicos, que fueron analizados con estadística descriptiva.

Resultados:

la prevalencia en la muestra fue de 4.7%; todos los casos fueron en mujeres, la media de edad fue 55,5 años; el motivo de consulta más frecuente fue alteración en la imagen de mama (n=79, 54.9%), el tamaño medio de la lesión fue 1,9 cm (rango 0,1-20). Se encontró discordancia entre el diagnóstico por biopsia cortante y el espécimen de patología en 70 (48.6%) casos, en estos se encontró infraestimación de lesiones con mayor riesgo en el 36,1% (n=52). Según la clasificación histológica, el tipo más frecuente de lesión fue el papiloma intraductal 34.7% (n=50), seguido por el carcinoma papilar en 11,8% (n=17). El tipo de cirugía más efectuado fue la cuadrantectomía, con un 68.7% (n=99). La media de seguimiento fue de 28.5 meses y se encontró recaída en siete casos (4.9%).

Conclusión:

las lesiones papilares comprenden un grupo heterogéneo, que incluye desde las benignas hasta aquellas con potencial maligno. Afectan a las mujeres en la quinta década de la vida, se presentan como una masa, pequeña, unilateral, sin predominio de lateralidad, de crecimiento lento. El tratamiento óptimo para las lesiones de riesgo y con atipias es la cirugía con márgenes negativos, el riesgo de recurrencia es clínicamente relevante.

Objective:

to describe the sociodemographic data, the clinical and paraclinical ma-nifestations, the treatment and the recurrence, in a group of patients diagnosed with papillary lesions.

Methodology:

analytical study of a retrospective cohort with secondary sources of information from users’ medical records in the period of January 1, 2016 to December 31, 2019. The demographic, clinical and paraclinical data collected were analyzed using descriptive statistics.

Results:

the prevalence in the sample was 4.7%; all cases were women, the mean age was 55.5 years; the most frequent reason for consultation was abnormal breast imaging examination (n=79, 54.9 %), the mean size was 1.9 cm (range 0,1-20). Disagreement was found between the diagnosis by sharp biopsy and the pathology specimen in 48.6% of cases (n=70); lesion underestimation with higher risk was found in 36.1% of them (n=52). According to the histological classification, the most frequent was intraductal papilloma in 34.7% (n=50), followed by papillary carcinoma in 11.8% (n=17). The type of surgery most performed was quadrantectomy, 68.7% (n=99). The mean follow-up was 28.5 months and relapse was found in 4.9% (n=7).

Conclusion:

papillary lesions comprise a heterogeneous group, with a spectrum that includes both benign lesions and those with malignant potential. The lesions affect women in their fifties. They become apparent as a small, unilateral mass, without a pre-dominance of laterality, and of slow growth. The optimal treatment in risk lesions and with atypia is surgery with negative margins. The risk of recurrence is clinically important.

Objetivo:

descrever os dados sociodemográficos, manifestações clínicas e paraclínicas, tratamento e recorrência, em um grupo de pacientes com lesões papilares.

Metodologia:

estudo analítico de coorte retrospectivo com fontes secundárias de informação, prontuários. Foram incluídos os pacientes avaliados entre 1º de janeiro de 2016 e 31 de dezembro de 2019. Foram coletados dados demográficos, clínicos e paraclínicos, os quais foram analisados com estatística descritiva.

Resultados:

a prevalência na amostra foi de 4,7%; todos os casos eram em mulheres, a média de idade foi de 55,5 anos; o motivo de consulta mais frequente foi a alteração da imagem da mama (n = 79, 54,9%), o tamanho médio da lesão foi de 1,9 cm (variação de 0,1-20). Houve discordância entre o diagnóstico por biópsia cortante e o espécime anatomopatológico em 70 (48,6%) casos, nestes casos subestimação das lesões de maior risco em 36,1% (n = 52). De acordo com a classificação histológica, o tipo de lesão mais frequente foi o papiloma intraductal em 34,7% (n = 50), seguido do carcinoma papilífero em 11,8% (n = 17). O tipo de cirurgia mais realizada foi a quadrantectomia, com 68,7% (n = 99). O seguimento médio foi de 28,5 meses e recidiva foi encontrada em sete casos (4,9%).

Conclusão:

as lesões papilares constituem um grupo heterogêneo, que inclui desde as benignas até as com potencial maligno. Atingem mulheres na quinta década de vida, aparecem como uma massa, pequena, unilateral, sem predomínio da lateralidade, de crescimento lento. O tratamento ideal para lesões de risco e com atipia é a cirurgia com margens negativas, o risco de recorrência é clinicamente relevante.

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