Adicción y metabolismo digital. Una mirada desde la filosofía de la tecnología
Addiction and Digital Metabolism. An Approach from the Philosophy of Technology
Dependência e metabolismo digital. Um olhar a partir da filosofia da tecnologia

Rev. colomb. bioet.; 15 (2), 2020
Publication year: 2020

Propósito/Contexto. Este artículo tiene como propósito analizar los fenóme-nos de adicción digital en el contexto contemporáneo, que se caracteriza por transformaciones tecnológicas en continua expansión. Metodología/Enfoque. El análisis se lleva a cabo desde el punto de vista de la filosofía de la tecnología y siguiendo la perspectiva farmacológica que formula el filósofo Bernard Stiegler en el marco de los estudios digitales, esto es, una visión de la tecnología, siempre y al mismo tiempo, como veneno y remedio para el ser humano. Resultados/Hallazgos. El artículo arroja luz sobre los orígenes y las consecuencias de semejante situación adictogénica, enfocándose en las causas socioeconómicas y en las posibilidades de escape que la tecnología misma nos proporciona; el problema ético se pone en relación con los estilos de vida de los usuarios y la pregunta es si las tecnologías actuales dejan lugar para un mejora-miento de las condiciones cotidianas o si solo amplifican el malestar que la vida contemporánea crea. Discusión/Conclusiones/Contribuciones. Finalmente, se proporcionan algunos ejemplos enfocados en la reeducación y la comprensión del farmakon, para devolver autonomía y capacidad de toma de decisiones a los adictos, desarrollando en ellos un “saber consumir” que alivia los efectos tóxicos de la relación con los dispositivos y los dota de una capacidad de inventar nuevas posibilidades para encontrar una forma distinta de relación en y con la sociedad.
Purpose/Context. This article aims to discuss the phenomena of digital addiction in the contemporary context, which is characterized by ever-expanding technological transformations. Methodology/Approach. The analysis is carried out from the philosophy of technology and Bernard Stiegler’s pharmacological perspective within digital studies:a vision of technology as a poison and remedy for humans always and simultaneously. Results/Findings. It sheds light on the origins and consequences of such an addictive situation, focusing on the socioeconomic causes and the possibilities of escape technology offers. The ethical problem is related to users’ lifestyles, and the question is whether current technologies leave room for improving daily conditions or only amplify the discomfort that contemporary life causes. Discussion/Conclusions/Contributions. Finally, it provides some examples focused on the reeducation and understanding of pharmakon to restore autonomy and decisionmaking capacity to addicts. Pharmakon develops in them a “knowing how to use” that alleviates the toxic effects of the relationship with devices and an ability to create new possibilities to find a different form of bonding in and with society.
Objetivo/Contexto. Este artigo tem como objetivo analisar os fenômenos da dependência digital no contexto contemporâneo, que se caracteriza por transformações tecnológicas em constante expansão. Metodologia/Abordagem. A análise é realizada a partir do ponto de vista da filosofia da tecnologia e seguindo a perspectiva farmacológica que é formulada pelo filósofo Bernard Stiegler no âmbito dos estudos digitais, ou seja, uma visão da tecnologia, sempre e ao mesmo tempo, como um veneno e remédio para o ser humano. Resultados/Descobertas. O artigo atira luz sobre as origens e as consequências de tal situação de dependência, enfocando-se nas causas socioeconômicas e nas possibilidades de fuga que a própria tecnologia nos fornece; o problema ético está relacionado com os estilos de vida dos usuários e a questão é se as tecnologias atuais deixam espaço para melhorias das condições diárias ou se apenas amplificam o desconforto que a vida contemporânea cria. Discussão/Conclusões/Contribuições. Ao final, apresentamse alguns exem-plos voltados para a reeducação e a compreensão do farmakon, para restaurar a autonomia e a capacidade de tomada de decisão aos dependentes, desenvolvendo neles um “saber consumir” que ameniza os efeitos tóxicos da relação com os dispositivos e os outorga de uma capacidade de inventar novas possibilidades para achar uma forma diferente de relacionamento na e com a sociedade.

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