SOBECC; 26 (3), 2021
Publication year: 2021
Objetivo:
Avaliar o impacto de campos adesivos impregnados com iodo (CAII) na prevenção de infecção de sítio cirúrgico (ISC) de coluna vertebral.
Método:
Coorte retrospectiva que comparou desfecho de ISC em pacientes que utilizaram CAII com os que não usaram, de 2015 a 2019. Resultados:
A frequência geral de ISC foi de 16,7%, com a taxa de ISC para os que utilizaram CAII de 40% e, entre os que não usaram, de 60%; p = 0,728; intervalo de confiança de 95% (IC95%) 0,19–3,11. A normotermia foi o único fator protetor independente para ISC (p = 0,043). O tratamento de complicações infecciosas acarretou o incremento de custo hospitalar de 83,6% a cada dia de atendimento. Os pacientes que utilizaram CAII tiveram 10 (± 4,9) dias a menos de permanência hospitalar. Conclusões:
Os resultados sugerem que o uso de CAII não foi associado a menor risco de ISC. Esses dados podem ser úteis para o planejamento cirúrgico e a segurança do paciente.
Objective:
To evaluate the impact of iodine-impregnated incision drapes (IIIDs) to prevent surgical site infection (SSI) in the spine. Method:
Retrospective cohort study comparing SSI outcome in patients in which IIIDs were and were not used, from 2015 to 2019. Results:
The overall frequency of SSI was 16.7%, with SSI rate among patients using and not using IIIDs of 40% and 60%, respectively; p = 0.728; 95% confidence interval (95%CI) 0.19–3.11. Normothermia was the only independent protective factor for SSI (p = 0.043). The treatment of infectious complications resulted in hospital costs increase of 83.6% each day of care. Patients who were treated with IIIDs stayed 10 days less (± 4.9) in hospital. Conclusions:
The results suggest that the use of IIIDs was not associated with a lower risk of SSI. These data can be useful for surgical planning and patient safety.
Objetivo:
Evaluar el impacto de las paños quirúrgicos adhesivos impregnados de yodo (IIIDS) en la prevención de la infección del sitio quirúrgico
(ISQ) de la columna. Método:
Cohorte retrospectiva que comparó el resultado de ISQ en pacientes que usaron IIIDS con los que no lo hicieron, de
2015 a 2019. Resultados:
La frecuencia general de ISQ fue del 16.7%, con una tasa de ISQ para los que usaron IIIDS del 40% y, entre los que no lo usaron, 60%; p = 0,728; Intervalo de confianza del 95% (IC 95%) 0,19–3,11. La normotermia fue el único factor protector independiente para la ISQ (p = 0,043). El tratamiento de las complicaciones infecciosas supuso un aumento de los costes hospitalarios del 83,6% por día de atención. Los pacientes que utilizaron IIIDS tuvieron 10 (± 4,9) días menos de estancia hospitalaria. Conclusiones:
Los resultados sugieren que el uso de IIIDS no se asoció con un menor riesgo de ISQ. Estos datos pueden ser útiles para la planificación quirúrgica y la seguridad del paciente.