Trauma e prematuridade: o que fazer diante do nascimento inesperado de um bebê?
Trauma and prematury: what to do in face of the unexpected birth of a baby?
Ttrauma y prematuridad: ¿Que hacer ante el nascimento inesperado de un bebé?
Estud. Interdiscip. Psicol; 11 (3), 2020
Publication year: 2020
Este artigo propõe um estudo teórico acerca do nascimento prematuro como um
evento traumático para o bebê e a sua família, especialmente para a mãe, que
também pode ser considerada uma mãe prematura. Primeiramente, falaremos
sobre o trauma no contexto específico do nascimento prematuro. O trauma do
nascimento será apresentado como uma falha ambiental, que está relacionada à
falta de provisão dos cuidados maternos, primordiais no estágio de dependência
absoluta. Depois, apontaremos possibilidades de intervenção precoce, com o
objetivo de evitar a cristalização da dor e do sofrimento psíquico ocasionados pelo
nascimento antecipado. O trabalho psicanalítico individual ou em grupo de escuta,
bem como a literatura e o Método Canguru são mencionadas como caminhos para
as mães fazerem um contorno naquilo que é real, indizível traumático, para
conseguirem estabelecer um vínculo afetivo com o seu filho (AU).
This paper proposes a theoretical study on premature birth as a traumatic event
for the baby and his family, especially for the mother, who can also be considered
a premature mother. First, we are going to talk about trauma in the specific context
of premature birth. The birth trauma will be presented as an environmental failure,
which is related to the lack of provision of maternal care, essential in the stage of
absolute dependence. Then, we will point out possibilities for early intervention, in
order to avoid crystallization of pain and psychological suffering caused by early
birth. Individual or group psychoanalytic work, as well as literature and the
Kangaroo Method are mentioned as ways for mothers to outline what is real,
unspeakable and traumatic, in order to establish an affective bond with their child (AU).
Este artículo propone un estudio teórico sobre el parto prematuro como un evento
traumático para el bebé y su familia, especialmente para la madre, que también
puede considerarse una madre prematura. Primero, hablaremos sobre el trauma
en el contexto específico del parto prematuro. El trauma del nacimiento se
presentará como una falla ambiental, relacionada con la falta de provisión de
atención materna, esencial en la etapa de dependencia absoluta. Luego,
señalaremos las posibilidades de intervención temprana, a fin de evitar la
cristalización del dolor y el sufrimiento psicológico causado por el parto prematuro.
El trabajo psicoanalítico individual o grupal, así como la literatura y el Método
Canguro se mencionan como formas para que las madres describan lo que es
traumático real e indescriptible, a fin de establecer un vínculo emocional con su
hijo (AU).