Detection of resistance genes in pyometra isolated bacteria in bitches
Detecção de genes de resistência em bactérias isoladas de piometra em cadelas
Braz. J. Vet. Res. Anim. Sci. (Online); 58 (), 2021
Publication year: 2021
Pyometra has several immunological and molecular changes that are responsible for uterine inflammation and the disease may or may not have infections. This study aimed to isolate and identify bacteria in the uterine content of bitches with pyometra, to analyze the susceptibility profile to antibiotics, detect β-lactamase enzyme production by phenotypic tests, and resistance genes to β-lactams. Eighteen samples of uterine content were collected by aspiration puncture. The samples were inoculated in bacteriological media and identified by biochemical tests. Subsequently, antibiogram tests, screening for detection of β-lactamases, and Real-Time PCR for detection of resistance genes was performed. Escherichia coli, Klebsiella spp., Enterobacter aerogenes, Citrobacter spp., Staphylococcus spp., and Streptococcus spp. were identified in the analyzed samples of uterine content. In the antibiogram test, 90.5% of the isolates showed resistance to at least one antibiotic, and of these, 36.8% were considered MDR, with three Staphylococcus spp., three E. coli, and one Klebsiellaspp. Concerning bacterial resistance to the groups of antibiotics tested, 38.1% of the isolates were resistant to at least one type of β-lactam, 33.3% to tetracycline, 19.0% to aminoglycosides, and 14.3% to fluoroquinolones, macrolides, and trimethoprim-sulfamethoxazole. In the phenotypic test to detect β-lactamase production, E. coli samples were negative and Klebsiella spp. was positive for the production of AmpC, which presented the blaCMY, blaSPM, and blaSIM genes. Bacteria that are resistant to antibiotics represent a great challenge and laboratory support is therefore essential, without which therapeutic success decreases and death may be inevitable.(AU)
A piometra apresenta diversas alterações imunológicas e moleculares que são responsáveis pela inflamação uterina, e a doença pode ser infecciosa ou não. O objetivo deste estudo foi isolar e identificar bactérias no conteúdo uterino de cadelas com piometra, analisar o perfil de suscetibilidade aos antibióticos, detectar a produção de enzimas β-lactamase por testes fenotípicos e genes de resistência aos β-lactâmicos. Dezoito amostras de conteúdo uterino foram coletadas por punção aspirativa. As amostras foram inoculadas em meio bacteriológico e identificadas por testes bioquímicos. Posteriormente, foram realizados testes de antibiograma, triagem para detecção de β-lactamases e PCR em tempo real para detecção de genes de resistência. Escherichia coli, Klebsiella spp., Enterobacter aerogenes, Citrobacter spp., Staphylococcus spp. e Streptococcus spp. foram identificados nas amostras de conteúdo uterino analisadas. No teste de antibiograma, 90,5% dos isolados apresentaram resistência a pelo menos um antibiótico, e destes, 36,8% foram considerados MR, sendo três Staphylococcus spp., três E. coli e uma Klebsiella spp. Sobre a resistência bacteriana aos grupos de antibióticos testados, 38,1% dos isolados foram resistentes a pelo menos um tipo de β-lactâmico, 33,3% à tetraciclina, 19,0% aos aminoglicosídeos e 14,3% às fluorquinolonas, macrolídeos e trimetoprim-sulfametoxazol. No teste fenotípico para detecção da produção de β-lactamase, as amostras de E. coli foram negativas, e Klebsiella spp. foi positiva para a produção de AmpC, que apresentou os genes blaCMY, blaSPM e blaSIM. As bactérias resistentes aos antibióticos representam um grande desafio e, portanto, o suporte laboratorial é essencial, sem o qual o sucesso terapêutico diminui e a morte pode ser inevitável.(AU)