Roles for community health workers in diabetes prevention and management in low- and middle-income countries
O papel dos agentes comunitários de saúde na prevenção e manejo do diabetes em países de renda baixa e média
Roles de trabajadores comunitarios en salud para la prevención y gestión de la diabetes en países con medios y bajos ingresos
Cad. Saúde Pública (Online); 37 (10), 2021
Publication year: 2021
Diabetes prevalence is increasing worldwide, especially in low- and middle-income countries (LMIC), posing the need for improved detection and management strategies. Chronic disease models and lifestyle medicine provide structures for action. Community health workers (CHWs) can significantly contribute to chronic disease care if they are trained and integrated into low-resource health systems. Although most current CHWs worldwide are performing maternal/child health and infectious disease-related tasks, other programs involving CHWs for noncommunicable disease prevention and management are increasing. In this article, we discuss the advantages, challenges, and questions regarding possible roles assigned to CHWs in the prevention and management of diabetes. These roles include performing simple screening tests, implementing lifestyle/behavioral interventions, and connecting patients with alternatives to biomedicine. Specifically, CHWs can aid diabetes epidemiological surveillance by conducting risk score-based screening or capillary glucose testing, and they can facilitate diabetes self-management by delivering interventions described in the transcultural diabetes nutrition algorithm. Furthermore, while this role has not formally been assigned, CHWs can leverage their intimate knowledge of local practices to provide decision-making support to patients in environments with pluralistic health systems. Ethnocultural differences in CHW functions and transcultural adaptations of their roles in diabetes care should also be considered. In summary, CHWs can improve diabetes care by screening high-risk individuals and implementing lifestyle interventions, especially in LMIC.
A prevalência do diabetes está aumentando em nível global, sobretudo nos países de renda baixa e média, o que exige melhor detecção e manejo da doença. O modelo de doenças crônicas e a medicina de estilo de vida fornecem estruturas para a ação nesse sentido. Os agentes comunitários de saúde (ACS) podem contribuir de maneira significativa para a assistência às doenças crônicas, desde que sejam capacitados e integrados aos sistemas de saúde, que dispõem de recursos limitados. Embora a maioria dos ACS no mundo esteja desempenhando tarefas relacionadas à saúde materno-infantil e doenças infecciosas, estão crescendo outros programas que envolvem a prevenção e manejo das doenças não transmissíveis. O artigo discute as vantagens, desafios e questões relacionados aos possíveis papéis definidos para os ACS na prevenção e manejo do diabetes. Esses papéis incluem testes simples de triagem, implementação de intervenções comportamentais e de estilo de vida e recomendação de alternativas à biomedicina para os pacientes. Especificamente, os ACS podem auxiliar na vigilância epidemiológica do diabetes, realizando triagem baseada em pontuação de risco ou testagem de glicemia capilar, e podem facilitar o auto-manejo do diabetes através de intervenções baseadas no algoritmo nutricional transcultural do diabetes. Além disso, embora o papel não tenha sido definido formalmente, os ACS podem alavancar seu conhecimento íntimo das práticas locais para apoiar decisões pelos pacientes em contextos com sistemas de saúde pluralistas. Devem ser consideradas as diferenças etnoculturais nas funções dos ACS e nas adaptações transculturais de seus papéis durante a assistência ao diabetes. Em resumo, os ACS podem melhorar a assistência ao diabetes através da triagem e da implementação oportuna de intervenções de estilo de vida, principalmente nos países de renda baixa e média.
La prevalencia de diabetes está aumentando en todo el mundo, especialmente en los países de bajos y medios ingresos (LMIC por sus siglas en inglés), imponiendo la necesidad de una detección y gestión mejoradas. Un modelo de enfermedad crónica y la medicina del estilo de vida proporcionan estructuras para la acción. Los trabajadores comunitarios de salud (CHWs por sus siglas en inglés) pueden contribuir significativamente al cuidado de la enfermedad crónica, si son entrenados e integrados en sistemas con pocos recursos de salud. A pesar de que la mayoría de los actuales CHWs en todo el mundo están desarrollando tareas relacionadas con enfermedades infecciosas en la salud maternal/infantil, otros programas que implican a los CHWs para la prevención y gestión de enfermedades no comunicables están aumentando. En este artículo, discutimos las ventajas, desafíos, y preguntas respecto a los posibles roles asignados a los CHWs, en la prevención y gestión de la diabetes. Estos roles incluyen realizar simples pruebas de detección, implementando intervenciones de estilo de vida/comportamentales, y conectando pacientes con alternativas a la biomedicina. Específicamente, los CHWs pueden ayudar en la vigilancia epidemiológica de la diabetes, llevando a cabo pruebas de detección basadas en marcadores de riesgo o pruebas de glucosa capilares, y pueden facilitar el autocontrol de la diabetes proporcionando intervenciones descritas en el algoritmo transcultural de nutrición en diabetes. Asimismo, mientras este rol no se les haya asignado formalmente, los CHWs pueden potenciar su conocimiento profundo de prácticas locales para proporcionar apoyo en la toma de decisiones a pacientes en entornos con sistemas de salud plurales. Las diferencias etnoculturales en las funciones de los CHW y las adaptaciones transculturales de sus papeles en el cuidado de la diabetes deberían también ser consideradas. En resumen, los CHWs pueden mejorar el cuidado de la diabetes detectando e implementando oportunamente las intervenciones de estilo de vida, especialmente en LMIC.