Travail et maladie: congés psychiatriques chez les professionnels de la santé en milieu hospitalier
Trabajo y enfermedad: licencia psiquiátrica para profesionales sanitarios en hospitales
Trabalhar e adoecer: análise da licença psiquiátrica entre profissionais de saúde do trabalho hospitalar
Work and illness: psychiatric leave for health professionals in hospitals
Fractal rev. psicol; 33 (2), 2021
Publication year: 2021
L'article présente les résultats d'une recherche qui porte sur l'analyse des congés médico-psychiatriques, suite à un diagnostic d'anxiété et/ou de dépression, chez les professionnels de la santé (infirmiers et travailleurs sociaux), fonctionnaires des hôpitaux publics. L'approche théorique est la psychosociologie, discipline qui articule expériences subjectives et rapports sociaux. La méthode des «histoires de vie professionnelle» permet une analyse des récits et de l'avènement du congé psychiatrique; six dimensions socio-cliniques ont été identifiées: (1) la fragilité psychosociale; (2) la hiérarchie dans le travail hospitalier; (3) la perte de l'acte pouvoir sur le travail; (4) la souffrance éthico-politique; (5) la régulation de la souffrance; (6) le retour à une nouvelle condition de travailleur. Selon les personnes interrogées, avant l'arrêt, le travail était un organisateur de vie et un espace d'insertion sociale important; après ce congé, suite au congé maladie, - le côté organisateur de l'existence n'est plus présent. D'autres dimensions commencent à opérer.
Le congé maladie crée une rupture:
les professionnels élaborent de nouveaux sens à leur vie et leur condition de travailleurs, et ce, suite à la façon dont ils ont été traités par les institutions de santé.(AU)
The article presents the results of a research which focuses on the analysis of medico-psychiatric leave, following a diagnosis of anxiety and / or depression, among health professionals (nurses and social workers), civil servants of public hospitals. The theoretical approach is psychosociology, a discipline which articulates subjective experiences and social relationships. The method of "professional life stories" allows an analysis of the stories and the advent of psychiatric leave; six socio-clinical dimensions have been identified: (1) psychosocial fragility; (2) hierarchy in hospital work; (3) the part of power over work; (4) ethical-political suffering; (5) the regulation of suffering; (6) the return to a new condition of worker. According to the people questioned, before the stoppage, work was an important organizer of life and a space for social integration; after this leave, following sick leave, - the organizing side of life is no longer present. Other dimensions are starting to operate.
Sick leave creates a rupture:
professionals develop new meanings in their life and their condition as workers, following the way in which they have been treated by health institutions.(AU)
El artículo presenta los resultados de una investigación que se centra en el análisis de la baja médico-psiquiátrica, tras un diagnóstico de ansiedad y / o depresión, entre profesionales de la salud (enfermeras y trabajadores sociales), funcionarios de hospitales públicos. El enfoque teórico es la psicosociología, disciplina que articula experiencias subjetivas y relaciones sociales. El método de las "historias de vida profesional" permite analizar las historias y el advenimiento de la licencia psiquiátrica; Se han identificado seis dimensiones socio-clínicas: (1) fragilidad psicosocial; (2) jerarquía en el trabajo hospitalario; (3) la pérdida del acto de poder sobre el trabajo; (4) sufrimiento ético-político; (5) la regulación del sufrimiento; (6) el regreso a una nueva condición de trabajador. Según las personas entrevistadas, antes del paro, el trabajo era un importante organizador de la vida y un espacio de integración social; después de esta licencia, después de la licencia por enfermedad, el lado organizativo de la vida ya no está presente. Comienzan a operar otras dimensiones.
La baja por enfermedad crea una ruptura:
los profesionales desarrollan nuevos significados en su vida y en su condición de trabajadores, siguiendo la forma en que han sido tratados por las instituciones de salud.(AU)
O artigo apresenta os resultados de uma investigação que tem como foco a análise dos afastamentos médico-psiquiátricos, após um diagnóstico de ansiedade e/ou depressão, entre profissionais de saúde (enfermeiros e assistentes sociais), funcionários de hospitais públicos. O enfoque teórico é a psicossociologia, disciplina que articula experiências subjetivas e relações sociais. O método das "histórias de vida profissional" permite analisar as histórias e o advento da licença psiquiátrica. A análise das narrativas dos profissionais sobre o evento das licenças psiquiátricas permitiu compreender o sofrimento psíquico e o adoecimento mental no trabalho hospitalar, considerando a articulação de seis dimensões socioclínicas: (1) a fragilidade psicossocial; (2) a hierarquia no trabalho hospitalar; (3) a perda do ato-poder sobre o trabalho; (4) o sofrimento ético-político; (5) a tentativa de regulação do sofrimento; e (6) a religação a uma nova condição de trabalhador. O trabalho era um organizador de vida e espaço significativo de inserção social; advindo o acontecimento da licença, surgem outros organizadores da existência, e novas construções de sentido para o trabalho são produzidas. A licença produz uma ruptura em que nada mais se apresenta como antes, pois os profissionais ressignificam sua vida e sua condição de trabalhador.(AU)