Obstetric practices in childbirth care and usual risk birth
Práticas obstétricas na assistência ao parto e nascimento de risco habitual

Rev. Bras. Saúde Mater. Infant. (Online); 21 (3), 2021
Publication year: 2021

Abstract Objectives:

to analyze the incidence of obstetric practices in labor and childbirth care at usual risk in a tertiary hospital.

Methods:

cross-sectional, descriptive study with a quantitative approach. Data were collected from 314 Monitoring Sheets of Labor and Childbirth Care of women who had their birth attended at the institution, from July 2017 to July 2018. The study was approved by the research ethics committee, with the embodied opinion number 2.822.707.

Results:

most women in the study were between 20 and 34 years old, coming from the city of Fortaleza, Ceará; had completed high school; and had unpaid work.

The prevalence of good practices was identified:

umbilical cord clamping in a timely manner (81.5%), immediate skin-to-skin contact (73.9%), breastfeeding in the childbirth room (74.2%), freedom of position and movement (72.3%), completion of the partograph (66.6%), presence of a companion (66.2%), offer of a liquid diet (65%), and non-pharmacological methods for pain relief (54.8%). As for interventional practices, we identified: venoclysis (42.4%), oxytocin infusion (29%), and amniotomy (11.1%).

Conclusions:

advances in the adoption of good practices based on scientific evidence are noteworthy; however, the technocratic model of childbirth care for women at normal risk persists.

Resumo Objetivos:

analisar a incidência das práticas obstétricas na assistência ao parto e nascimento de risco habitual em um hospital terciário.

Métodos:

estudo transversal, de caráter descritivo e abordagem quantitativa. Os dados foram coletados em 314 Fichas de Monitoramento da Atenção ao Parto e Nascimento de mulheres que tiveram seu parto assistido na instituição, no período de julho de 2017 a julho de 2018. O estudo obteve a aprovação do comitê de ética em pesquisa, com o parecer consubstanciado nº 2.822.707.

Resultados:

a maioria das mulheres do estudo encontrava-se na faixa etária de 20 a 34 anos, procedentes do município de Fortaleza-CE, possuíam ensino médio completo e atividade laboral não remunerada. Identificou-se a prevalência de boas práticas: clampeamento do cordão em tempo oportuno (81,5%), contato pele a pele imediato (73,9%), amamentação na sala de parto (74,2%), liberdade de posição e movimento (72,3%), preenchimento do partograma (66,6%), presença de acompanhante (66,2%), oferta de dieta líquida (65%) e métodos não farmacológicos para o alívio da dor (54,8%). Quanto às práticas intervencionistas, identificou-se: venóclise (42,4%), infusão de ocitocina (29%) e amniotomia (11,1%).

Conclusões:

ressalta-se avanços na adoção das boas práticas baseadas em evidências científicas, no entanto, persiste o modelo tecnocrático de assistência ao parto, frente ao atendimento de mulheres de risco habitual.

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