Jóvenes, multitud y estallido social en Chile
Youth, multitudes and social upheaval in Chile
Jovens, multidões e explosão social no Chile

Rev. latinoam. cienc. soc. niñez juv; 19 (2), 2021
Publication year: 2021

Resumen (analítico) El 18 de octubre de 2019, miles de jóvenes chilenos salieron a las calles para exigir una sociedad más justa, iniciando un proceso de cambio constitucional y de ciudadanía. Este artículo analiza ese proceso centrándose en las estrategias disruptivas de los y las jóvenes para impugnar los espacios públicos en los primeros meses de protesta. Con esta finalidad, se realizó una etnografía durante diez semanas -octubre a diciembre del 2019--, en las ciudades de Santiago y Valparaíso. Los resultados muestran que estos jóvenes se identifican como parte de una multitud que ha experimentado un despertar ciudadano, exigiendo mayor participación social. Se concluye que este despertar refleja las tendencias sociales de las juventudes de otras partes del mundo, que igualmente disputan y exigen transformaciones sociales en las democracias liberales.
Abstract (analytical) On October 18, 2019 in Chile, thousands of young people flooded the streets to demand a fairer life, representing the start of the construction of a new citizenship. This article analyzes how these young people disputed the control of public spaces in the first months of this social upheaval. An ethnography was carried out for ten weeks between October and December 2019 in the cities of Santiago and Valparaíso, observing and interviewing mobilized young people. The results show that the young people protesting in in the street identify themselves as being part of a social awakening. The Chilean case is discussed as part of a synergy of youth revolts at a global level. The authors conclude that the young people who protest belong to a generation that questions liberal democracies as the dominant form of participation and political action.
Resumo (analítico) Em 18 de outubro de 2019 no Chile, milhares de jovens sitiaram as ruas para exigir uma vida mais justa, começando a construir uma nova cidadania. Este artigo analisa como esses jovens disputaram os espaços públicos nos primeiros meses da 'revolta social'. Foi realizada uma etnografia durante dez semanas - outubro e dezembro de 2019 - nas cidades de Santiago e Valparaíso, observando e entrevistando jovens mobilizados. Os resultados mostram que esses jovens constituem uma multidão nas ruas que os identifica com um despertar social. O caso chileno é discutido como parte de uma sinergia de revoltas juvenis em nível global, e conclui-se que os jovens que protestam pertencem a uma geração que questiona as democracias liberais como forma de participação e ação política.

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