Enterococcus faecalis causes osteitis deformans in aGolden Lancehead snake (Bothrops insularis): a case report
Enterococcus faecalis causa osteíte deformante em uma serpente Jararaca-ilhoa (Bothrops insularis): relato de caso
Braz. J. Vet. Res. Anim. Sci. (Online); 57 (4), 2020
Publication year: 2020
Osteitis deformans (Paget’s disease) is a chronic bone disorder characterized by excessive osteoclast-mediated bone resorption followed by new bone formation. The present paper reports this condition in an 18-year-old captive golden lancehead (Bothrops insularis) from Brazil. This patient initially exhibited anorexia and swelling in the middle third of the spine associated with locomotor disability. For diagnosis, radiography, ultrasound, computed tomography, cytology, and microbiological culture were performed. Diagnostic imaging showed bone changes, vertebral fusion, and bone proliferation. Cytology revealed blood cells how toxic heterophiles, reactive monocytes, young red blood cells, and polychromasia compatible with an infectious process. A bacterial culture identified an ampicillin-susceptible strain of Enterococcus faecalis. Antibiotic treatment was promptly started, but the snake died 25 days later. Histopathologically, the bone tissue showed a generalized thickening of the vertebral trabeculae. For the first time, the presence of E. faecalisassociated with the development of osteitis deformans in snakes was presented.(AU)
Osteíte deformante (Doença de Paget) é um distúrbio ósseo crônico caracterizado por reabsorção óssea excessiva mediada por osteoclastos, seguida por nova formação óssea. O presente trabalho relata essa condição em uma serpente jararaca-ilhoa (Bothrops insularis) do Brasil de 18 anos. O paciente apresentou inicialmente anorexia e um inchaço no primeiro terço médio da coluna associado com a incapacidade locomotora. O diagnóstico foi estabelecido com o apoio de radiografia, ultrassonografia, tomografia computadorizada, citologia e cultura microbiológica. O diagnóstico por imagem mostrou alterações ósseas, fusão de vértebras e proliferação óssea. A citologia mostrou células sanguíneas como heterófílos tóxicos, monócitos reativos, células sanguíneas jovens e policromasia compatíveis com um processo infeccioso. A cultura bacteriana identificou uma cepa de Enterococcus faecalis suscetível à ampicilina. O tratamento com antibióticos foi iniciado imediatamente, mas a serpente morreu 25 dias depois. Histopatologicamente, o tecido ósseo mostrou um espessamento generalizado das trabéculas vertebrais. Portanto, foi demonstrado pela primeira vez a presença de E. faecalis associada ao desenvolvimento de osteíte deformante em uma serpente.(AU)