Rev. Pesqui. Fisioter; 11 (4), 2021
Publication year: 2021
INTRODUÇÃO:
A mobilização precoce (MP) pode
ser definida como atividade física suficiente para promover
melhoras fisiológicas e redução no seu período de internação; entretanto, a prática com crianças ainda é um desafio.
OBJETIVO:
Avaliar o conhecimento dos fisioterapeutas atuantes em unidades de terapia intensiva pediátrica (UTIP), bem
como verificar a prática clínica quanto à MP em pacientes pediátricos críticos. MATERIAL E MÉTODOS:
Estudo observacional, transversal e descritivo, através de um questionário on-line. As variáveis estudadas nesta pesquisa foram referentes a
três domínios, perfil e conhecimento do profissional sobre as
evidências científicas existentes acerca dos benefícios da MP e
percepção do participante sobre a importância da MP nestes
pacientes e as barreiras vivenciadas por eles. RESULTADOS:
Foram consideradas 42 respostas na coleta de resultados,
92,9% do sexo feminino, 45,2% tinham mais de 10 anos de
formação em fisioterapia, e 42,8% atuam de 5 a 10 anos em
UTI pediátrica. Sobre a prática da mobilização precoce, 88,1%
disseram acreditar que os estudos sugerem benefícios e 7,1%
que não há evidência científica que suporte sua realização.
Todos os profissionais relataram utilizar a MP em sua rotina
assistencial. CONCLUSÃO:
Pode-se observar que, nesta amostra, todos profissionais realizam a prática da MP em sua rotina
assistencial e que a falta de conhecimento da equipe multidisciplinar é considerada como principal barreira para realização.
INTRODUCTION:
Early mobilization (MP)
can be defined as sufficient physical activity to promote
physiological improvements and reduce your hospital stay.
Practice with children is still a challenge. OBJECTIVE:
To
evaluate the knowledge of physical therapists working in
pediatric intensive care units (PICUs), as well as to verify the
clinical practice regarding PM in critical pediatric patients.
MATERIAL AND METHODS:
Observational, transversal, and
descriptive survey study, through an online questionnaire.
The variables studied in this research were related to three
domains, professional profile, professional knowledge about
the existing scientific evidence about the benefits of PM, and
the research participant's perception of the importance of
PM in these patients and the barriers experienced by him.
RESULTS:
42 responses were considered in the collection of
results; 92.9% were female, 45.2% had more than 10 years
of training in physical therapy, and 42.8% worked for 5 to
10 years in a pediatric ICU. Regarding the practice of early
mobilization, 88.1% said they believe that the studies suggest
benefits, and 7.1% that there is no scientific evidence to
support its performance. All professionals reported using PM
in their care routine. CONCLUSION:
It can be seen that, in
this observed sample, all professionals perform the practice
of PM in their care routine and that the lack of knowledge of
the multidisciplinary team is considered as the main barrier
to performance.