Rostos informes e imagens invisíveis
Shapeless faces and invisible images
Rostros informes e imágenes invisibles
Interface (Botucatu, Online); 26 (), 2022
Publication year: 2022
Considerando que os processos de subjetivação afetam diretamente a saúde mental das populações, neste texto buscamos linhas de fuga para subverter sistemas de opressão por meio de uma problematização da máquina abstrata de rostidade. Para tanto, deformamos a rostidade-padrão em estilhaços de devires, em pedaços de multiplicidades imperceptíveis, em forças latentes de um cotidiano que quer movimento e, paradoxalmente, resiste a ele. O método é uma instalação, na qual as imagens se alternam a passagens filosóficas e literárias, integrando um mosaico de inteligibilidade que mistura ficção e não ficção. Das imagens, lançamos mão de dois principais recursos de edição: transparência e sobreposição, os quais dialogam diretamente com o objetivo de desfazer a rostidade-padrão pela sutileza e força dos devires.
O corpus do estudo se desdobra em três partes:
devir pouso-entre, devir chamas e, por fim, devir marés.(AU)
Considering that subjectivation processes directly affect the mental health of populations, we pursue lines of flight to subvert systems of oppression by problematizing "the abstract-machine of faciality". To this end, we deface standard faciality into fragments of becomings, pieces of imperceptible multiplicities, latent forces of an everyday that wants movement and, paradoxically, resists it. The method is an installation, where images alternate with philosophical and literary passages, making up a mosaic of intelligibility that mixes fiction and non-fiction. With regard to images, we make use of two main editing resources: transparency and overlay, which dialogue directly with the objective of undoing standard faciality with the subtleness and force of becomings.
The corpus of study unfolds into three parts:
becoming landing-between, becoming-flames, and, finally, becoming-tides.(AU)
Considerando que los procesos de subjetivación afectan directamente la salud mental de las poblaciones, en este texto buscamos líneas de fuga para subvertir sistemas de opresión por medio de una problematización de la máquina abstracta de rostridad. Para ello, deformamos la rostridad estándar en astillazos de devires, en pedazos de multiplicidades imperceptibles, en fuerzas latentes de un cotidiano que quiere movimiento y, paradójicamente, resiste a él. El método es una instalación en donde las imágenes se alteran con trechos filosóficos y literarios integrando un mosaico de inteligibilidad que mezcla ficción y no ficción. De las imágenes, utilizamos dos principales recursos de edición, transparencia y superposición, que dialogan directamente con el objetivo de deshacer la rostridad-estándar por la sutileza y fuerza de los devenires.