Psicossociologia com comunidades: abordagens sentipensantes como emergência na América Latina
Psychosociology with Communities: Sentipensantes Approaches as Urgency in Latin America
Psicosociología con comunidades: enfoques sentipensantes como emergencia en América Latina

Pesqui. prát. psicossociais; 16 (2), 2021
Publication year: 2021

No campo da Psicossociologia, defende-se a reorientação dos processos interventivos, bem como formulações psicossociológicas sentipensantes em consonância com as demandas da conjuntura atual. Por meio de revisão bibliográfica, o artigo tem por objetivo ensaiar perspectivas teóricas e conceituais a respeito dos percursos latino-americanos feitos por Maritza Montero, Maria Inácia D'Ávila Neto, Ignacio Martín-Baró, Paulo Freire e Orlando Fals Borda. Vislumbramos a proposição de um quadro no qual a Psicossociologia não seria uma ciência "de" comunidades, mas sim "com" comunidades, por se comprometer com a criação de conexões entre o individual-psicológico-singular-subjetivo com o coletivo-social-popular-político, de modo a abarcar as diferentes influências existentes nas interações comunitárias. Portanto, este trabalho se propõe a refletir sobre uma lógica contra-hegemônica e descolonizadora ao caminhar por trilhas suleadoras, sentipensantes e libertadoras. Nesse sentido, reforçamos que uma "Psicossociologia com comunidades" deve se empenhar em fortalecer os encontros e promover confluências, engendrando processos de produção coletiva de conhecimentos contextualizados e críticos sobre as realidades comunitárias.
In the field of Psychosociology, it is advocated the reorientation of interventional processes, as well as psychosociological formulations in line with the demands of the current situation. Through bibliographic review, the article aims to rehearse theoretical and conceptual perspectives on the Latin American paths taken by Maritza Montero, Maria Inácia D'Ávila Neto, Ignacio Martín-Baró, Paulo Freire and Orlando Fals Borda. We envision the proposition of a framework in which Psychosociology would not be a science "of" communities, but "with" communities because it is committed to creating connections between the individual-psychological-singular-subjective with the collective-social-popular-political, in order to encompass the different influences existing in community interactions. Therefore, this work proposes to reflect on a counter-hegemonic and decolonizing logic when walking along suleadoras, sentipensantes and liberating trails. In this sense, we reinforce that a "Psychosociology with communities" must strive to strengthen the meetings and promote confluences, engendering processes of collective production of contextualized and critical knowledge about the community realities.
En el campo de la Psicosociología se aboga por la reorientación de los procesos intervencionistas, así como por formulaciones psicosociológicas acordes con las exigencias de la situación actual. A través de una revisión bibliográfica, el artículo pretende ensayar perspectivas teóricas y conceptuales sobre los caminos latinoamericanos tomados por Maritza Montero, Maria Inácia D'Ávila Neto, Ignacio Martín-Baró, Paulo Freire y Orlando Fals Borda. Visualizamos la propuesta de un marco donde la Psicosociología no sería una ciencia "de" comunidades, sino más bien "con" comunidades porque se compromete a crear conexiones entre lo individual-psicológico-singular-subjetivo con lo colectivo-social-popular-político, con el fin de abarcar las diferentes influencias existentes en las interacciones comunitarias. Por ello, este trabajo propone reflexionar sobre una lógica contrahegemónica y descolonizante al caminar por senderos suleadoras, sentipensantes y liberadores. En este sentido, reforzamos una "Psicosociología con comunidades" debe buscar fortalecer los encuentros y promover confluencias, engendrando procesos de producción colectiva de conocimiento contextualizado y crítico sobre las realidades comunitarias.

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