Feminismos ciborgues em uma cama de gato, ciência e saberes coletivos universitários de mulheres
Ciborgian feminism in the cat's cradle, science and university collective knowledge of women
Feminismo ciborgs, ciencia y universidad: conocimiento colectivo de mujeres

Pesqui. prát. psicossociais; 16 (3), 2021
Publication year: 2021

Este artigo é um ensaio feminista sobre ciência, saberes e universidade. Parte de contribuições relevantes dos trabalhos de Donna Haraway para pensar práticas tecnocientíficas de fabulação. A partir das considerações de Haraway, argumenta-se que é possível pensar a construção de jogos de corda como operador metodológico feminista que converge para a produção de saberes locais nas universidades, em teias potentes de efeitos ciborgues que fraturam a ciência institucionalizada de base masculinista, agonística e pouco aberta à fabulação. Finaliza-se com indagações à Psicologia a partir da possível incorporação de um dos operadores metodológicos de Donna Haraway, a sym fiction.
This article is a feminist essay about science and collective knowledge and the university. It starts from relevant contributions from the works of Donna Haraway to think about technoscientific fabulation practices. Based on Haraway's considerations, we understand that it is to think the construction of rope games as possible as a feminist methodological operator that converges to the production of local knowledge in universities, in powerful webs of cyborg effects that fracture institutionalized science with a masculinist, agonistic and little open to fabulation.
Este artículo es un ensayo feminista a respecto de la ciencia, el conocimiento colectivo y la universidad. Se parte de las contribuciones relevantes de los trabajos de Donna Haraway para pensar en las prácticas de fabricación tecnocientífica. Con base en las consideraciones de Haraway, entendemos que se trata de pensar la construcción de juegos de cuerdas como posible como un operador metodológico feminista que converge a la producción de conocimiento local en las universidades, en poderosas redes de efectos ciborg que fracturan la ciencia institucionalizada con un carácter agonista y masculinista y poco abierto a la fabulación.

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