Psicología Escolar y persistencias del colonialismo en el cotidiano educacional
Psicologia escolar e persistências do colonialismo no cotidiano educacional
School psychology and colonialism persistence in educational daily
Psicol. esc. educ; 25 (), 2021
Publication year: 2021
O presente artigo tem como proposta refletir sobre alguns efeitos das persistências colonialistas na educação. Colocando em questão a hegemonia cultural imposta pelo eurocentrismo, intrinsecamente racista e reproduzida nas instituições educacionais, foram analisadas algumas de suas implicações no processo de ensino/aprendizagem e sociabilidade de estudantes da educação básica da rede pública de ensino no Brasil. Para tanto, traçamos algumas das linhas de força que constituem e sustentam a lógica educacional vigente, a partir da interlocução com Gregório Baremblitt, René Lourau e Michel Foucault, assim como estudiosos dos impactos de processos violentos de colonização, como Frantz Fanon, Anibal Quijano, Catherine Walsh, Vera Candau e Paulo Freire e, ainda, autores que tratam de historiografar a educação pública no Brasil, como Gaudêncio Frigotto. Esta análise deflagra a colonialidade que constitui nossa educação escolar, contribuindo para a superação de abordagens psicológicas individualizantes no ambiente escolar.
En el presente artículo se tiene como propuesta reflexionar sobre algunos efectos de las persistencias colonialistas en la educación. Poniéndose en cuestión la hegemonía cultural impuesta por el eurocentrismo, intrínsicamente racista, y reproducida en las instituciones educacionales, se analizaron algunas de sus implicaciones en el proceso de enseñanza/aprendizaje y sociabilidad de estudiantes de la educación primaria de la red pública de enseñanza en Brasil. Para tanto, subrayamos algunas de las líneas de fuerza que constituyen y sostienen la lógica educacional vigente, a partir de la interlocución con Gregorio Baremblitt, René Lourau y Michel Foucault, así como estudiosos de los impactos de procesos violentos de colonización, como Frantz Fanon, Anibal Quijano, Catherine Walsh, Vera Candau y Paulo Freire y, aún, autores que tratan de escribir la historia de la educación pública en Brasil, como Gaudencio Frigotto. Este análisis deflagra la colonialidad que constituye nuestra educación escolar, contribuyendo para a superación de abordajes psicológicas individualizantes en el ambiente escolar.
This article proposes to reflect on some effects of colonialist persistence in education. Putting into question the cultural hegemony imposed by Eurocentrism, which is intrinsically racist, and reproduced in educational institutions, some of its implications in the teaching/learning process and sociability of students in basic education in public schools in Brazil were analyzed. Therefore, we trace some of the lines of force that constitute and sustain the current educational logic, from the dialogue with Gregório Baremblitt, René Lourau and Michel Foucault, as well as scholars of the impacts of violent colonization processes, such as Frantz Fanon, Anibal Quijano, Catherine Walsh, Vera Candau and Paulo Freire, and also authors who deal with the historiography of public education in Brazil, such as Gaudêncio Frigotto. This analysis triggers the coloniality that constitutes our school education, contributing to the overcoming of individualizing psychological approaches in the school environment.