The influence of ultra-processed food consumption in anthropometric and atherogenic indices of adolescents
Influência do consumo de alimentos ultraprocessados em índices antropométricos e aterogênicos de adolescentes
Rev. Nutr. (Online); 34 (), 2021
Publication year: 2021
ABSTRACT Objective To investigate the influence of ultra-processed food consumption on anthropometric and atherogenic indices. Methods A cross-sectional study was conducted with 327 adolescents aged 14 to 19 years. Sociodemographic, anthropometric, biochemical, and food consumption data were evaluated. The ratios of atherogenic indices were calculated using the Castelli I (Total Cholesterol/High Density Lipoprotein Cholesterol), Castelli II (Low Density Lipoprotein Cholesterol/High Density Lipoprotein Cholesterol), and estimated Low Density Lipoprotein Cholesterol particle size (Atherogenic Index of Plasma=Triglycerides/High-Density Lipoprotein Cholesterol) indices. Logistic regression was used for the unadjusted and adjusted analysis between ultra-processed foods consumption, anthropometric, and atherogenic indices. The level of significance was 5%. Results Most participants were female (59.3%). Girls had a higher consumption of ultra-processed foods (26.6% vs. 20.5%). Of the total number of adolescents, 16.5% were overweight and 65.7% were from public schools. Adolescents with altered values for the Castelli I and II Index, and for the Atherogenic Index of Plasma had significantly higher weights, Waist Circumference, Waist Circumference/ Height and Body Mass Index/ Age values. The adjusted analysis identified a significant association (Odds ratio=2.29; 95% Confidence interval: 1.23-4.28) between the high consumption of ultra-processed foods and the Castelli II index. Conclusion The associations between atherogenic indices and anthropometric indices and the consumption of ultra-processed foods highlight the negative influence of these foods on adolescents' cardiovascular health.
RESUMO Objetivo Verificar a influência do consumo de alimentos ultraprocessados em índices antropométricos e de aterogenicidade. Métodos Estudo transversal com 327 adolescentes na faixa etária de 14 a 19 anos. Avaliaram-se dados sociodemográficos, antropométricos, bioquímicos e de consumo alimentar. As razões dos índices de aterogenicidade foram calculadas por meio do Índice de Castelli I (Colesterol Total/Lipoproteína de Alta Densidade), Índice de Castelli II (Lipoproteína de Baixa Densidade/Lipoproteína de Alta Densidade) e da estimativa do tamanho da partícula de Lipoproteína de Baixa Densidade (Índice Aterogênico do Plasma=Triglicerídeos/Lipoproteína de Alta Densidade). A regressão logística foi utilizada para a análise bruta e ajustada entre consumo de alimentos ultraprocessados, indicadores antropométricos e índice de aterogenicidade. O nível de significância foi de 5%. Resultados A maioria dos adolescentes que participaram do estudo era do sexo feminino (59,3%). As meninas apresentaram maior consumo de alimentos ultraprocessados (26,6% vs. 20,5%). Do total de participantes, 16,5% estavam com excesso de peso e 65,7% eram de escolas públicas. Adolescentes com valores alterados para o Índice Castelli I e II e para o Índice Aterogênico do Plasma apresentaram valores de peso, Circunferência da Cintura, Circunferência da Cintura/Altura e Índice de Massa Corporal/Idade significantemente superiores. A análise ajustada identificou associação significante (Razão de possibilidades=2,29; Intervalo de confiança 95%:1,23-4,28) entre o elevado consumo de alimentos ultraprocessados e o índice de Castelli II. Conclusão As associações entre os índices aterogênicos com os índices antropométricos e com o consumo de alimentos ultraprocessados ressaltam a influência negativa desses alimentos na saúde cardiovascular de adolescentes.