Exposed Implant after Immediate Breast Reconstruction - Presentation and Analysis of a Clinical Management Protocol
Exposição de prótese após reconstrução imediata da mama: apresentação e análise de protocolo clínico

Rev. bras. ginecol. obstet; 43 (9), 2021
Publication year: 2021

Abstract Objective Infection and exposure of the implant are some of the most common and concerning complications after implant-based breast reconstruction. Currently, there is no consensus on the management of these complications. The aim of the present study was to review our cases and to present a clinical protocol. Methods We conducted a retrospective review of consecutive patients submitted to implant-based breast reconstruction between 2014 and 2016. All patients were managed according to a specific and structured protocol. Results Implant exposure occurred in 33 out of 277 (11.9%) implant-based reconstructions. Among these, two patients had history of radiotherapy and had their implant removed; Delayed reconstruction with a myocutaneous flap was performed in both cases. Signs of severe local infection were observed in 12 patients, and another 5 presented with extensive tissue necrosis, and they were all submitted to implant removal; of them, 8 underwent reconstruction with a tissue expander, and 2, with a myocutaneous flap. The remaining 14 patients had no signs of severe infection, previous irradiation or extensive tissue necrosis, and were submitted to primary suture as an attempt to salvage the implant. Of these, 8 cases (57.1%) managed to keep the Conclusion Our clinical protocol is based on three key points: history of radiotherapy, severe infection, and extensive tissue necrosis. It is a practical and potentially-reproducible method of managing one of the most common complications of implant-based breast reconstruction.
Resumo Objectivo Infecção e exposição da prótese são algumas das complicações mais comuns e preocupantes após reconstrução da mama com implantes. Atualmente, ainda não há consenso quanto ao manejo destas complicações. O objetivo deste estudo foi o de revisar os casos da nossa instituição e apresentar um protocolo clínico. Métodos Realizou-se uma revisão retrospectiva de todos os casos consecutivos submetidos a reconstrução mamária imediata com prótese entre 2014 e 2016. Todos os casos foram conduzidos de acordo com um protocolo específico e estruturado. Resultados A exposição do implante ocorreu em 33 de 227 reconstruções (11,9%). Dentre estas, duas pacientes tinham histórico de radioterapia, e foram submetidas a remoção da prótese e posterior reconstrução com retalho miocutâneo. Sinais de infecção local grave foram observados em 12 pacientes, e, em 5, necrose extensa de tecido, e todas foram submetidas a remoção dos implantes; destas, 8 foram recons truídas com expansor, e 2, com retalho miocutâneo. As 14 pacientes remanecentes não haviam sido submetidas previamente à radioterapia, não tinham sinais de infecção, nem necrose extensa; portanto, foram submetidas a sutura primária em uma tentativa de salvar a prótese. Dessas, 8 pacientes (57,1%) conseguiram manter os implantes originais.

Conclusão Nosso protocolo clínico é baseado em três pontos principais:

histórico de radioterapia, infecção grave, e necrose extensa de tecido. Ele constitui um método prático e potencialmente reprodutível de manejo de uma das complicações mais comuns da reconstrução mamária com implantes.

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