Emergency contraception in university students: prevalence of use and knowledge gaps
Anticoncepção de emergência em universitárias: prevalência de uso e falhas no conhecimento
Rev. saúde pública (Online); 55 (), 2021
Publication year: 2021
ABSTRACT OBJECTIVE Investigate prevalence of use and knowledge about emergency contraception (EC) among female university students from two higher education institutions. METHODS Cross-sectional study with 1,740 undergraduates in the city of Santa Maria (RS), from May to October 2017. Information was collected in a semi-structured and self-administered 24-question questionnaire. The investigated variables were grouped into sociodemographic characteristics, sexual behavior, and knowledge of EC. Logistic regression was used for univariate and multivariate analysis, considering variables that presented p < 0.05. The model was adjusted using the Hosmer-Lemeshow test. RESULTS The prevalence of EC use among undergraduates was 52.9%. However, only 11.9% of respondents received guidance on EC, especially on how to use it. Only 0.2% of the participants marked 120 hours as the maximum time of use, and 25.7% considered the EC to be abortive. EC use was associated with the age of first sexual intercourse. CONCLUSION EC use had a high prevalence among female university students, however, several gaps in method knowledge still exists and it demonstrates the importance of discussing this issue earlier and planning actions of an informative nature.
RESUMO OBJETIVO Investigar a prevalência de uso e o conhecimento sobre anticoncepção de emergência (AE) de mulheres universitárias de duas instituições de ensino superior. MÉTODOS Estudo transversal com 1.740 graduandas na cidade de Santa Maria (RS), no período de maio a outubro de 2017. As informações foram coletadas por meio de questionário semiestruturado e autoaplicável de 24 questões. As variáveis investigadas foram agrupadas em características sociodemográficas, comportamento sexual e conhecimento da AE. Utilizou-se regressão logística para a análise univariada e multivariada, considerando variáveis que apresentaram p < 0,05. O modelo foi ajustado pelo teste de Hosmer-Lemeshow. RESULTADOS A prevalência de uso da AE entre as graduandas foi de 52,9%. Contudo, apenas 11,9% das entrevistadas receberam orientação sobre a AE, principalmente no que se refere ao modo de uso. Apenas 0,2% das participantes marcou 120 horas como tempo máximo de uso, e 25,7% consideraram a AE abortiva. Houve associação entre uso da AE e idade da primeira relação sexual. CONCLUSÃO Constatou-se alta prevalência de uso da AE entre mulheres universitárias, no entanto, ainda existem diversas lacunas no conhecimento sobre o método, o que demonstra a importância de se discutir esse assunto mais precocemente e planejar ações de caráter informativo.