Is the waist/height ratio a better parameter than bmi in determining the cardiometabolic risk profile of obese people?
A razão cintura/estatura é melhor parâmetro que o imc na determinação do perfil de risco cardiometabólico dos obesos?

ABCD (São Paulo, Impr.); 34 (3), 2021
Publication year: 2021

ABSTRACT Background:

The increased prevalence of obesity has led to a significant increase in the occurrence of metabolic syndrome, a recognized risk factor for increased morbidity and mortality from cardiovascular diseases. Hyperglycemia or type 2 diabetes mellitus, dyslipidemia and arterial hypertension are its main components. Since 2015, international guidelines have recognized the benefits of bariatric surgery in each isolated factor of this syndrome.

Aim:

To evaluate the impact of Roux-en-Y gastric bypass in this syndrome comparing pre- and postoperative periods with laboratory analysis and to compare waist/height ratio and BMI in relation to the determination of the cardiometabolic risk profile.

Methods:

A retrospective study was carried out, selecting 80 patients undergoing Roux-en-Y gastric bypass. Total cholesterol, HDL, LDL, triglycerides, fasting glucose, glycated hemoglobin, insulin, body mass index (BMI), vitamin D, vitamin B12, waist circumference and waist/height ratio in three periods were analyzed: the preoperative period from 1 to 6 months, postoperative from 1 to 6 months and postoperative from 1 to 2 years.

Results:

There was an improvement in all parameters of the clinical analyses. The preoperative BMI had a mean value of 39.8, in the preoperative period from 1 to 6 months, the values ​​dropped to 33.2 and in the postoperative period of 1 year, the mean was 26. The perimeter mean values ​​of 118.5 preoperatively, 105.2 postoperatively from 1 to 6 months and 90.3 postoperatively from 1 to 2 years. Waist/height ratio was 0.73, 0.65 and 0.56 in pre, post 1 to 6 months and 1 to 2 years respectively.

Conclusion:

Roux-en-Y gastric bypass improves metabolic syndrome and waist-to-height ratio is superior to BMI in the assessment of the cardiometabolic risk profile.

RESUMO Racional:

O aumento da prevalência da obesidade levou ao aumento significativo da ocorrência de síndrome metabólica, fator de risco reconhecido para aumento da morbimortalidade por doenças cardiovasculares. A hiperglicemia ou diabetes mellitus do tipo 2, dislipidemia e hipertensão arterial são seus principais componentes. Desde 2015, diretrizes internacionais reconheceram os benefícios da cirurgia bariátrica em cada fator isolado desta síndrome.

Objetivos:

Avaliar o impacto do bypass gástrico em Y-de-Roux nesta síndrome comparando períodos pré e pós-operatório com análise laboratorial, e comparar a razão cintura/estatura e o IMC em relação a determinação do perfil de risco cardiometabólico.

Métodos:

Realizou-se um estudo retrospectivo com base prospectiva selecionando 80 pacientes submetidos à bypass gástrico em Y-de-Roux. Foram analisados o colesterol total, HDL, LDL, triglicerídeos, glicemia de jejum, hemoglobina glicada, insulina, índice de massa corpórea (IMC), vitamina D, vitamina B12, perímetro abdominal e relação cintura/estatura em três períodos: o pré-operatório de 1 a 6 meses, pós-operatório de 1 a 6 meses e pós-operatório de 1 a 2 anos.

Resultados:

Houve melhora em todos os parâmetros das análises clínicas. O IMC, no pré-operatório, teve a média dos valores de 39,8, no pré-operatório de 1 a 6 meses, os valores caíram para 33,2 e no pós-operatório de 1 ano média foi de 26. O perímetro abdominal teve média dos valores de 118,5, no pré-operatório, 105,2 no pós-operatório de 1 a 6 meses e 90,3 no pós-operatório de 1 a 2 anos. A relação cintura/estatura teve 0,73, 0,65 e 0,56 no pré, pós 1 a 6 meses e 1 a 2 anos respectivamente.

Conclusão:

O bypass gástrico em Y-de-Roux melhora a síndrome metabólica e a relação cintura/estatura é superior ao IMC na avaliação do perfil do risco cardiometabólico.

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