Are there differences in laparoscopic gastrectomy morbidity and mortality between young and older?
Há diferenças na morbimortalidade da gastrectomia laparoscópica entre jovens e idosos?

ABCD (São Paulo, Impr.); 34 (3), 2021
Publication year: 2021

ABSTRACT Background:

Due to the longer life expectancy and consequently an increase in the elderly population, a higher incidence of gastric cancer is expected in this population in the coming decades.

Aim:

To compare the results of laparoscopic GC surgical treatment between individuals aged<65 years (group I) and ≥ 65 years (group II), according to clinical, surgical, and histopathological characteristics.

Methods:

A observational retrospective study was performed by analyzing medical charts of patients with gastric cancer undergoing total or subtotal laparoscopic gastrectomy for curative purposes by a single oncologic surgery team.

Results:

Thirty-six patients were included in each group. Regarding the ASA classification, 31% of the patients in group I was ASA 1, compared to 3.1% in group II. The mean number of concomitant medications in group II was statistically superior to group I (5±4.21 x 1.42±3.08, p<0.001). Subtotal gastrectomy was the most performed procedure in both groups (69.4% and 63.9% in groups I and II, respectively) due to the high prevalence of distal tumors in both groups, 54.4% group I and 52.9% group II. According to Lauren's classification, group I presented a predominance of diffuse tumors (50%) and group II the intestinal type (61.8%). There was no difference between the two groups regarding the number of resected lymph nodes and lymph node metastases and the days of hospitalization and mortality.

Conclusion:

Laparoscopic gastrectomy showed to be a safe procedure, without a statistical difference in morbidity, mortality, and hospitalization time between both groups.

RESUMO Racional:

Devido à maior expectativa de vida, e consequentemente aumento da população de idosos, é esperada uma maior incidência de câncer gástrico nesta população nas próximas décadas.

Objetivos:

Comparar os resultados do tratamento cirúrgico por via laparoscópica do câncer gástrico entre pacientes com idade <65 anos (grupo I) e ≥65 anos (grupo II), de acordo com características clínicas, cirúrgicas e histopatológicas.

Métodos:

Foi realizado um estudo retrospectivo, observacional baseado na análise de prontuários médicos de pacientes com câncer gástrico, submetidos à gastrectomia total ou subtotal laparoscópica com finalidade curativa, por uma única equipe de cirurgia oncológica.

Resultados:

Foram avaliados 36 pacientes em cada grupo. Em relação à classificação ASA, 62,1% dos pacientes do grupo I eram ASA 1 comparado a 3.1% no grupo II. O número médio de medicações concomitantes do grupo II foi superior ao grupo I (5±4,21 x 1.42±3,08, p<0.001). A gastrectomia subtotal foi o procedimento mais realizado nos dois grupos (69,4% e 63,9% nos grupos I e II respectivamente) devido a maior prevalência de tumores distais em ambos os grupos, 54.4% grupo I e 52.9% grupo II. De acordo com a classificação de Laurén, no grupo I houve predomínio de tumores difusos (50,0%) e no grupo II do tipo intestinal (61,8%). Não houve diferença entre os dois grupos em relação a quantidade de linfonodos ressecados e de linfonodos positivos para metástases, assim como o tempo de permanência no CTI, dias de hospitalização e mortalidade.

Conclusão:

A gastrectomia por via laparoscópica é procedimento seguro, sem haver diferenças em morbidade, mortalidade e tempo de internação entre pacientes jovens e idosos.

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