Anti-fat attitudes of Nutrition undergraduates in Brazil toward individuals with obesity
Atitudes negativas em relação à obesidade por estudantes de Nutrição do Brasil
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.); 27 (2), 2022
Publication year: 2022
Abstract Obesity-related prejudice and discrimination may have a source in health professionals and students. The objective was to assess anti-fat attitudes among Brazilian nutrition undergraduates who reported demographic data, weight, height and responded the Antifat Attitudes Test (AFAT) and the Brazilian Silhouette Scales to assess body image satisfaction and perception. Total and subscales of AFAT scores were compared among categories using the Mann-Whitney U test. Associations of participants' characteristics with the AFAT were analyzed using multiple linear regression. Total AFAT score was positively associated with male sex (ß: .13; p < .001), age (ß: .06; p < .001), educational institution outside capital (ß: .03; p < .05), private institutions (ß: .08; p < .001); and negatively associated with income (ß: -.05; p = .006), participants who perceived themselves with increased BMI (ß: -.15; p < .001) and those at the third year of course (ß: -.05; p = .041). Subscales scores were positively associated with male sex and age; and negatively associated with those who perceived themselves heavier. They have anti-fat attitudes especially if they were man, older, from private institutions, are at the beginning of the course, and have lower household income - and less weight bias if they perceived with increased BMI.
Resumo O preconceito e a discriminação relacionados à obesidade podem vir de profissionais de saúde e estudantes. O objetivo foi avaliar as atitudes negativas em relação à obesidade entre universitários brasileiros de nutrição que relataram dados demográficos, peso, altura e responderam o Antifat Attitudes Test (AFAT) e a Escala de Silhuetas Brasileira para avaliar a satisfação e percepção da imagem corporal. Os escores total e das subescalas da AFAT foram comparados entre as categorias usando o teste U de Mann-Whitney. As associações das características dos participantes com a AFAT foram analisadas por meio de regressão linear múltipla. A pontuação total da AFAT foi positivamente associada ao sexo masculino (ß: 0,13; p < 0,001), idade (ß: 0,06; p < 0,001), instituições de ensino fora da capital (ß: 0,03; p < 0,05) e instituições privadas (ß: 0,08; p < 0,001); e negativamente associada à renda (ß: -0,05; p = 0,006), participantes que se percebiam acima do IMC real (ß: -0,15; p < 0,001) e do terceiro ano do curso (ß: -0,05; p = 0,041). As pontuações das subescalas foram positivamente associadas com sexo masculino e idade; e negativamente associadas com aqueles que se percebiam mais pesados. Os estudantes tinham atitudes antigordura especialmente se eram homens, mais velhos, de instituições privadas, no começo do curso e baixa renda - e menos se percebiam seu IMC maior.