Sexting in Covid-19 times: should we care?
Sexting em tempos de COVID-19: devemos nos preocupar?
Sexting en COVID-19: ¿deberíamos preocuparnos?

Estud. psicol. (Natal); 26 (2), 2021
Publication year: 2021

This article aims to reflect on sexting in the context of COVID-19, given its recommendation as a legitimate way of expressing sexuality in times of social distance. A narrative review was carried out, and documents issued by different countries were analyzed, presenting contents that express concern about the avoidance of contagion in affective-sexual expressions and pointing out possible risks of this practice. The strategic guidelines clarify alternative forms for affective relationships that avoid physical contact, pointing to sexting as a viable strategy for sexuality associated with other online experiences. Although sexting is an experience already consolidated in a technological society, information was presented about the stereotypes that permeate it. It also dealt with the risks that these experiences may involve, warning about distinctions between sexting and pornography and actions that encompass the adolescent public. We concluded that sexting needs to be investigated in the cultural context, and future studies are suggested to follow possible resignifications in the post-pandemic period.
O objetivo deste artigo é refletir sobre o sexting no contexto da COVID-19, diante de sua recomendação como meio legítimo de expressão da sexualidade em tempos de distanciamento social. Foi realizada uma revisão narrativa e analisados documentos emitidos por diferentes países, apresentando conteúdos que expressam preocupação com a evitação do contágio nas expressões afetivo-sexuais e apontados possíveis riscos dessa prática. As orientações estratégicas esclarecem sobre formas alternativas para o relacionamento afetivo que evitem o contato físico, apontando o sexting como estratégia viável para o exercício da sexualidade, associado a outras práticas online. Embora o sexting seja uma prática já consolidada na sociedade tecnológica, foram apresentadas informações sobre os estereótipos que o permeiam. Tratou-se ainda dos riscos que podem envolver essas práticas, que alertam sobre distinções entre sexting e pornografia e ações que envolvem o público adolescente. Conclui-se que o sexting precisa ser investigado no contexto cultural e sugerem-se estudos futuros para acompanhar ressignificações possíveis no período pós-pandemia
El propósito de este artículo es reflexionar sobre sexting en el contexto de COVID-19, dada su recomendación como una forma legítima para expresar la sexualidad en cuarentena. Se realizó una revisión narrativa. Se analizaron documentos emitidos por diferentes países, presentando contenidos que expresan preocupación por evitar el contagio en expresiones afectivas-sexuales y señalando posibles riesgos de esta prática. Las pautas estratégicas aclaran formas alternativas para relaciones afectivas que evitan contacto físico, señalando el sexting como una estrategia para el ejercicio de la sexualidad, asociada con otras prácticas online. Aunque el sexting es una práctica ya consolidada en la sociedad tecnológica, se presentó información sobre los estereotipos que lo impregnan. También fueron abordados los riesgos que pueden implicar estas prácticas, advirtiendo sobre sobre las distinciones entre sexting y pornografía y acciones con adolescentes. Se concluye que el sexting necesita ser investigado en el contexto cultural y se sugieren estudios futuros para acompañar posibles resignificaciones posteriormente a la pandemia.

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