Rev. cienc. salud (Bogotá); 19 (2), 2021
Publication year: 2021
Resumo Introdução:
objetivou-se descrever indicadores de qualidade da atenção pré-natal recebida por usuárias da Estratégia Saúde da Família em municípios do Estado da Paraíba (Brasil) e investigar diferenças conforme as características socioeconômicas, de apoio social e tipo de equipe de saúde. Materiais e métodos:
estudo transversal com 463 mulheres com filhos menores de dois anos de idade. A coleta dos dados incluiu tempo de início do pré-natal e número de consultas, procedimentos, exames e orientações preconizados pelo Ministério da Saúde. Resultados:
iniciaram o pré-natal no primeiro trimestre 80,8 % das mulheres e 84,4 % delas realizaram no mínimo seis consultas. A vacinação antitetânica foi referida por 87,7 % das entrevistadas. A suplementação com sulfato ferroso, a realização de exames físicos e laboratoriais, e ultrassonografia tiveram prevalências superiores a 95 %, exceto o exame das mamas que foi o menos frequente (44,9 %). As características socioeconômicas associaram-se ao tempo de início do pré-natal, ao número de consultas, à imunização antitetânica, à realização de exames (mamas, sangue, glicemia, urina) e ao recebimento de orientações (alimentação durante a gestação, ganho de peso gestacional); o apoio social mostrou resultados semelhantes. Não houve diferenças nos indicadores de acordo com o tipo de equipe de saúde. Conclusão:
a maioria dos indicadores de pré-natal mostrou proporções elevadas de adequação. O exame clínico das mamas apresentou o pior desempenho. A adequação do pré -natal foi influenciada tanto pelas características socioeconômicas quanto pelo apoio social da mulher.
Abstract Introduction:
This study aimed to describe the quality indicators of prenatal care received by users of family health strategy in counties of the state of Paraíba (Brazil) and investigate the differentials accor ding to socioeconomic characteristics, social support, and type of health team. Materials and methods:
This is a cross-sectional study including a total of 463 women with children under the age of 2 years. Data collected including prenatal start time, number of consultations, procedures, and exams and guidelines recommended by the Ministry of Health. Results:
In the first trimester, 80.8 % of the women commenced prenatal care and 84.4 % did at least six visits. Tetanus vaccination was reported by 87.7 % of the respondents. Ferrous sulfate supplementation, physical and laboratory tests, and ultrasonography had a prevalence of over 95 %, in contrast to breast exam, which was 44.9 %. Socioeconomic characteris tics were associated with time of onset of prenatal care, number of consultations, tetanus immunization, tests (breasts, blood, blood glucose, and urine), and receipt of guidelines (feeding during pregnancy, weight gain gestational). Social support showed similar results. There were no differences in the indicators according to the type of health team. Conclusion:
Most prenatal indicators showed high proportions of adequacy. The clinical examination of the breasts showed the worst performance. The adequacy of prenatal care was influenced by both socioeconomic characteristics and social support of women.
Resumen Introducción:
estudio con el objetivo de describir indicadores de calidad de la atención prenatal recibida por usuarias de la Estrategia Salud de la Familia en municipios del Estado de Paraíba (Brasil) e investigar diferencias según características socioeconómicas, de apoyo social y tipo de equipo de salud. Materiales y métodos:
estudio transversal con 463 mujeres con hijos menores de dos años. La recolección de datos incluyó tiempo de inicio del prenatal y número de citas médicas, procedimientos, exámenes y orientaciones preconizadas por el Ministerio de Salud. Resultados:
iniciaron el prenatal en el primer trimestre 80.8 % de las mujeres y 84.4 % realizaron al menos 6 consultas. La inmunización antitetánica fue refe rida por 87.7 % de las entrevistadas. La suplementación con sulfato ferroso, la realización de exámenes físicos y de laboratorio y la ultrasonografía tuvieron prevalencias superiores al 95 %, excepto el examen de mamas, que fue menos frecuente (44.9 %). Las características socioeconómicas se asociaron con el tiempo de inicio del prenatal, número de consultas, inmunización antitetánica, realización de exámenes (mamas, sangre, glucemia y orina) y recibimiento de orientaciones (alimentación durante la gestación/aumento de peso gestacional). El apoyo social mostró resultados similares. No hubo diferencias en los indicadores según el tipo de equipo de salud. Conclusión:
la mayoría de los indicadores de la atención prenatal mostró altas proporciones de adecuación. El examen clínico de las mamas tuvo el peor desem peño. La adecuación de la atención prenatal estuvo influenciada tanto por las características socioeco nómicas como por el apoyo social de las mujeres.