Autoetnografias dos entre-mundos: partindo de uma pedagogia freireana da esperança para expandir narrativas e políticas de inclusão
Performing Betweener Autoethnographies Against Persistent Us/ Them Essentializing: Leaning on a Freirean Pedagogy of Hope
Autoetnografías de entre mundos: partiendo de la pedagogía freireana de esperanza para expandir las narrativas y políticas de inclusión

Sex., salud soc. (Rio J.); (37), 2021
Publication year: 2021

Resumo Betweeners (palavra criada pelos autores): utilizamos essa possibilidade da língua inglesa (de tradução difícil) no decorrer desta versão em português para explicar as condições de pessoas que habitam o espaço entre mundos, entre fronteiras, concretas e socioculturais. Como escrever nossa história entrelaçada com a história de tantos humanos oprimidos, de tantas singularidades e universalidades compartilhadas? Buscamos uma autoetnografia que seja performativa e transgressora diante de desigualdades brutais, injustiças óbvias e justificativas esfarrapadas dadas por aqueles com mais privilégios e poder "para nomear o mundo". Nós procuramos por uma forma de ser e escrever que critica, sem desculpas, as estruturas de poder que moldam e conservam tais sistemas de opressão. Buscamos em nossa autoetnografia um modelo alternativo de escrita que exponha as quebras e as fendas de nossa existência nos tempos neocoloniais. Vemos a autoetnografia de betweeners como uma maneira de ser e de nos escrever na história de resistência contra opressão, injustiça e exclusão, uma que parta de nossa comunalidade humana e de identidades que compartilhamos. Escrevemos aqui uma articulação entre autoetnografia de betweeners e representações essencialistas em constante busca por justiça social.
Abstract How to write our history interlaced with the history of so many oppressed humans from so many singularities and shared universalities? We search for an autoethnography that is performative and transgressive in face of brutal inequalities, obvious injustice, and lame justifications by those with more privilege and power "to name the world." We search for a form of being and writing that goes, without apologies, after the structures of power that shape and maintain such systems of oppression. We search in our autoethnography an alternative model of writing that exposes the breaks and cracks of our existence in neo-colonial times. We see betweener autoethnography as a way of being and writing ourselves into the history of resistance against oppression, injustice, and exclusion, one that starts from our common humanity in betweener identities. We write, here, a joint betweener autoethnography against essentialist representations in name of justice.
Resumen Betweeners (palabra creada por los autores): utilizamos esta posibilidad del idioma inglés (difícil de traducir) a lo largo de esta versión portuguesa para explicar las condiciones de las personas que habitan el espacio entre mundos, entre fronteras, concreto y sociocultural. ¿Cómo escribir nuestra historia entrelazada con la historia de tantos humanos oprimidos, tantas singularidades y universalidades compartidas? Buscamos una autoetnografía performativa y transgresora frente a las desigualdades brutales, injusticias evidentes y justificativas poco convincentes de los que tienen más privilegios y poder para "nombrar el mundo". Buscamos una forma de ser y de escribir que critique sin disculpas las estructuras de poder que dan forma y mantienen tales sistemas de opresión. Buscamos en nuestra autoetnografía un modelo de escritura alternativo que exponga las hendiduras y fisuras de nuestra existencia en la época neocolonial. Vemos la autoetnografía de los Betweeners como una forma de ser y de se escribir en la historia de la resistencia contra la opresión, la injusticia y la exclusión, que parte de nuestra comunidad humana y de identidades compartidas. Aquí escribimos una articulación entre la autoetnografía de los Betweeners y las representaciones esencialistas en constante búsqueda de la justicia social.

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