Effect of silver and resin reinforced glass ionomers on the enamel microhardness after exposure to cariogenic biofilm

Rev. Cient. CRO-RJ (Online); 6 (2), 2021
Publication year: 2021

Objective:

To assess the superficial microhardness of enamel-restorations margins of glass ionomer cement reinforced with silver (RS), modified with resin (RI) and composite resin (CO) after cariogenic biofilm.

Materials and Methods:

Thirty bovine enamel blocks with standard cavities were divided into three groups according to the materials used: RI (Riva Light Cure™, SDI), RS (Riva Silver™, SDI) and CO (Filtek™ Z350 XT, 3M). Half of each enamel block surface was covered by acid resistant varnish. After that, the blocks were exposed to Streptococcus mutans biofilm. The varnish was removed from the blocks and superficial microhardness (MDS) was measured (Knoop, 50 g, 15 s), with five indentations, 100 μm from each other in three different directions. The data were analyzed by the Shapiro Wilk, Kruskal Wallis and Mann Whitney tests (p<0.05).

Results:

MDS analysis indicated that in 50 μm distance from the restoration, RS group obtained hardness gain (6.31±0.01), unlike RI (-0.36±0.05) and CO (-11.43±0.02) groups that demonstrated significant loss (p<0.05). In other distances did not observe statistical difference between the groups. Regardless of the distance up to 450 μm, significant high total mineral gain was observed for RS group compared to the CO group; however, RS and RI presented similar enamel microhardness.

Conclusion:

All glass ionomers increased microhardness of enamel blocks even in contact with cariogenic biofilm. Although only the silver reinforced glass ionomer prevented demineralization at the margin restorations in 50 μm from the margin.

Objetivo:

Comparar a desmineralização nas margens da interface dente/restauração utilizando cimento de ionômero de vidro modificado com resina (RI) e reforçado com prata (RS) e com resina composta (CO) após desafio cariogênico.

Materiais e Métodos:

30 blocos de esmalte bovino com cavidades padronizadas foram divididos em 3 grupos de acordo com os materiais utilizados: RI (Riva Light CureTM, SDI), RS (Riva SilverTM, SDI) e CO (FiltekTM Z350 XT, 3M). Metade de cada superfície de esmalte restaurada foi protegida com verniz ácido-resistente. Os blocos foram expostos ao biofilme de Streptococcus mutans. O verniz foi removido dos espécimes com algodão e álcool para mensuração da microdureza superficial (MDS - Knoop, 50 g, 15 s), através de 3 linhas com 5 indentações em cada e 100 μm de distância entre elas. Os dados foram submetidos ao programa SPSS 20.0, teste de normalidade de Shapiro Wilk, Kruskal Wallis e Mann Whitney (p<0,05).

Resultados:

A análise da MDS demonstrou que na distância de 50 μm da restauração, o grupo RS apresentou ganho percentual de dureza (6,31 ± 0,01), diferentemente dos grupo RI (-0,036 ± 0,05) e CO (-11,43 ± 0,02) que apresentaram perda significativa (p<0,05). Nas demais distâncias, não foi observada diferença estatística entre os grupos.

Conclusão:

Todos os cimentos de ionômero de vidro aumentaram a microdureza superficial total dos blocos de esmalte mesmo após exposição ao biofilme cariogênico. No entanto, apenas o grupo RS impediu a desmineralização a 50 μm das margens de restaurações submetidas a biofilme cariogênico.

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