RFO UPF; 24 (3), 2019
Publication year: 2019
Objetivo:
avaliar a qualidade de vida de cuidadores de pacientes atendidos na clínica da disciplina eletiva de
Pacientes com Necessidades Especiais (PNE) da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal do Rio
Grande do Sul (FO-Ufrgs). Metodologia:
Foi um estudo longitudinal, observacional e analítico, aplicado por
dois examinadores calibrados para 97 cuidadores que compareceram na clínica da disciplina de PNE da FO-
-Ufrgs. Resultados:
51,54% tinham idade entre 40 e 59 anos; 89,7% eram do sexo feminino sendo que 75,3%
eram as mães dos PNEs; 59,8 % eram donas de casa, e 73,2% viviam com uma renda mensal de 1 a 3 salários
mínimos; 58,76% achavam que ter qualidade de vida é “ser saudável” e, 67% sentiram que, por causa do
tempo cuidando do PNE não tiveram tempo para si próprio, 52,6 % não se sentiram estressados para cuidar
do PNE e suas outras responsabilidades com a família, 66 % não sentiram que sua saúde foi afetada, 72,2%
não sentiram que a sua vida social teria sido prejudicada e, 70,1% sentiram que não tem dinheiro suficiente
para cuidar do PNE somando-se as suas outras despesas 88,6% afirmaram que não gostariam de simplesmente
deixar que outra pessoa cuidasse do PNE e, 54,6% responderam que deixaram de fazer algumas coisas por
causa do PNE. Conclusão:
Há uma necessidade de atenção não somente para os PNEs, mas, também, para
os seus cuidadores que necessitam de uma abordagem multidisciplinar tendo uma rede de apoio àquele que
cuida, visando a uma melhora de sua qualidade de vida.(AU)
Objective:
to assess the quality of life of caregivers
of patients treated at the Special Needs Patients
(SNP) elective course clinic of the School of Dentistry
of the Federal University of Rio Grande do
Sul (FO-UFRGS). Methodology:
Longitudinal, observational,
and analytical study applied by two
calibrated examiners to 97 caregivers who attended
the FO-UFRGS SNP clinic. Results:
A rate of
51.54% were between 40 and 59 years old, 89.7%
were women, and 75.3% were the mothers of
SNP. A rate of 59.8% were housewives and 73.2%
lived on a monthly income of 1 to 3 minimum
wages. A rate of 58.76% believed that quality of
life is “being healthy” and 67% felt the time spent
taking care of the SNP did not leave any for themselves.
A rate of 52.6% were not stressed to take
care of their SNP and other family responsibilities
and 66% did not feel their health was affected. A
rate of 72.2% did not feel their social life would
have been impaired and 70.1% felt like not having
enough money to take care of the SNP when
adding other expenses. A rate of 88.6% said they
would not want to let someone else take care of
the SNP and 54.6% said they stopped doing some things because of the SNP. Conclusion:
There is
a need for attention not only for SNP, but also for
their caregivers, who need a multidisciplinary approach
with a support network to improve their
quality of life.(AU)