Geriatr., Gerontol. Aging (Online); 15 (), 2021
Publication year: 2021
OBJECTIVE:
Since the relationship between physical activity and sleep quality has been poorly studied in nonagenarians and
centenarians, this study sought to relate the sleep quality and physical activity in this age group. METHODS:
This is a secondary
analysis of the initial assessment of a longitudinal study involving nonagenarians and centenarians in Porto Alegre, Brazil, which
included physical activity (yes or no) and sleep quality (altered or normal). The chi-square test, adjusted by logistic regression, was
used to investigate the relationship between sleep quality, physical activity, and sociodemographic and clinical characteristics.
RESULTS:
Among the 233 participants, 26% were physically active and 53% reported altered sleep. Higher frequencies of physical
activity and normal sleep occurred in men (36%, p = 0.02 and 54%, p = 0.18), in those living with a caregiver (42%, p = 0.09 and
58, p = 0.51), in those with high school or higher education (33%, p = 0.44 and 58%, p = 0.07), and in those with excellent or
good self-perceived health (31%, p = 0.03 and 51%, p = 0.16). Physical activity was lower among those who reported apathy and
drowsiness (83%, p = 0.03) and in those who had difficulty falling asleep (66%, p = 0.05). In the adjusted analysis, only education
remained significant (p = 0.02, when comparing high school or higher with illiteracy; odds ratio: 3.91 confidence interval 1.18-12.90,
p = 0.02). CONCLUSIONS:
We observed a low frequency of physical activity and a high prevalence of altered sleep patterns in
nonagenarians and centenarians. Factors related greater physical activity were also associated with better sleep quality. High school
or higher education was a significant and independent predictor of good sleep quality in nonagenarians and centenarians.
OBJETIVOS:
A relação entre atividade física e qualidade do sono é pouco estudada em nonagenários e centenários. Portanto, o
presente trabalho busca relacionar a qualidade do sono com a atividade física nessas faixas etárias. METODOLOGIA:
Estudo
transversal na linha de base de uma coorte longitudinal envolvendo nonagenários e centenários em Porto Alegre (RS), que incluiu
atividade física (realiza ou não) e qualidade de sono (alterado e normal). A relação entre qualidade do sono e atividade física e
características sociodemográficas e clínicas foi testada pelo χ2
, com análise ajustada pela regressão logística. RESULTADOS:
Entre
os 233 participantes, 26% realizavam atividade física e 53% referiam sono alterado. Maiores frequências de atividade física e de
sono normal foram vistas em homens (36%, p = 0,02 e 54%, p = 0,18), residindo com cuidador (42%, p = 0,09 e 58%, p = 0,51), com
ensino médio ou superior (33%, p = 0,44 e 58%, p = 0,07) e ótima ou boa autopercepção de saúde (31%, p = 0,03 e 51%, p = 0,16).
A prática de atividade física foi menor entre os apáticos e sonolentos (83%, p = 0,03) e aqueles com dificuldade de iniciar o sono (66%,
p = 0,05). Na análise ajustada, apenas a escolaridade se manteve significativa (razão de chance de 3,91 com intervalo de confiança
de 1,18 – 12,90, p = 0,02). CONCLUSÕES:
Os nonagenários e centenários apresentaram baixa frequência de atividade física e alta
prevalência de sono alterado. Fatores relacionados à maior frequência de atividade física também apresentavam melhor qualidade do
sono. Ter nível de escolaridade secundário ou superior foi um fator preditivo de boa qualidade do sono em nonagenários e centenários