RFO UPF; 25 (3), 2020
Publication year: 2020
Objetivo:
avaliar, in vitro, a dureza superficial e profunda de dois tipos diferentes de resina composta, quandoem contato com o cimento de óxido de zinco e eugenol (IRM®). Métodos:
foram selecionadas as resinasCharisma® e Vittra® e confeccionados 80 corpos de prova, sendo 40 para cada marca de compósito, queforam divididos em oito grupos (n=10) conforme o contato (imediato, 7 dias, 14 dias) ou não (grupo controle)com o eugenol. Colocou-se num pote dappen uma porção de IRM e um espécime de resina pronto, que,após a presa do material restaurador temporário e a remoção do exemplar colocado, gerou o molde pararealização das amostras em contato com o eugenol, sendo armazenado em água em temperatura ambiente,para os subgrupos 7 e 14 dias. Em sequência, foi inserido um único incremento de resina composta e polimerizadopor 40 segundos, gerando os espécimes que foram armazenados em local seco para serem submetidosao teste de microdureza Vickers sob uma carga de 300 gramas, com tempo de penetração de 10 segundos.Os dados obtidos foram analisados pelo teste ANOVA, a um nível de significância de p<0,05. Resultados:
somente o grupo da resina Charisma® que teve contato imediato com eugenol não atingiu 80% de durezaprofunda em relação à superficial. Entretanto, para todos os grupos analisados, tanto a dureza superficialquanto a profunda aumentaram após o contato com o eugenol em relação ao grupo controle. Conclusão:
oeugenol não influenciou negativamente a dureza das resinas compostas.(AU)
Objective:
to evaluate, in vitro, the superficial and
deep hardness of two different types of composite
resin when in contact with zinc oxide eugenol
cement (IRM). Method:
Charisma® and Vittra® resins
were selected and 80 specimens were made,
40 for each composite brand that were divided
into eight groups (n = 10) according to contact
(immediate, 7 days, 14 days) or no (control group)
with eugenol. A portion of IRM and a ready-made
resin specimen were placed in a dappen pot, which
after setting the temporary restorative material
and removing the placed specimen, generated the
template for making the samples in contact with
eugenol, being stored in water in room temperature
for subgroups 7 and 14 days. In sequence, a
single increment of composite was inserted and
polymerized resin for 40 seconds, generating
specimens that were stored in a dry place to be
submitted to the Vickers microhardness test under
a load of 300 grams, with a penetration time
of 10 seconds. The data obtained were analyzed
by the ANOVA test, at a significance level of p
<0.05. Results:
only the Charisma® resin group
that had immediate contact with eugenol did not
reach 80% deep hardness in relation to superficial
hardness. However, for all groups analyzed, both
superficial and deep hardness increased after contact
with eugenol compared to the control group.
Conclusion:
eugenol did not negatively influence
the hardness of composite resins.(AU)