Objectively-measured physical activity and stress levels in workers: a systematic review
Atividade física medida objetivamente e níveis de estresse em trabalhadores: uma revisão sistemática
Rev. bras. ativ. fís. saúde; 26 (), 2021
Publication year: 2021
To investigate the relationship between objectively measured physical activity and occupational stress in different work environments. This systematic review, registered in the PROSPERO database (CRD42020214884), followed the PRISMA methodology. The search took place in October/2020 in the following databases: Web of Science, SPORTDiscus, MedLine/PubMed, PsycINFO, EM-BASE, OVID MEDLINE, Scielo and CINAHL. Keywords related to eligible participants (adults and workers), interventions (physical activity objectively measured), comparison (control group or baseline), outcome (stress), and study design (observational studies) were combined using Boolean terms. From 1,524 identified records, 12 articles were included, totaling 2,082 workers. 66.7% of the studies were carried out in Europe and 50.0% among health professionals. Blue collar workers (20.7% [n = 430]) and white collar workers (18.3% [n = 382]), medical resident (6.5% [n = 135]) and protection services (9.7% [n = 202]) were the predominant occupations. Physical activity was high-er in blue-collar workers than in white-collar workers, and shift-working nurses were more active compared to non-shift workers and office workers. Increased mental workload was not associated with time spent on physical activities in most studies (10 [83.3%)]). Some studies showed that light physical activity was associated with higher levels of stress and moderate to vigorous physical activity was beneficial for reducing stress dimensions. In conclusion, most studies did not find an association between objectively measured physical activity and the level of stress in workers. Studies with robust methodologies and covering different groups of workers remain necessary
Investigar a relação entre a atividade física medida objetivamente e o estresse ocupacional em diferentes am-bientes de trabalho. Esta revisão sistemática, registrada na base de dados PROSPERO (CRD42020214884), seguiu a metodologia PRISMA. A busca ocorreu em outubro/2020 nas bases de dados: Web of Science, SPORTDiscus, MedLine/PubMed, PsycINFO, EMBASE, OVID MEDLINE, Scielo e CINAHL. P ala-vras-chave relacionadas aos participantes elegíveis (adultos e trabalhadores), intervenções (atividade física medida objetivamente), comparação (grupo de controle ou medida basal), resultado (estresse) e desenho do estudo (estudos observacionais) foram combinadas usando termos booleanos. De 1.524 registros identificados, 12 artigos foram incluídos, totalizando 2.082 trabalhadores. 66,7% dos estudos foram realizados na Europa e 50,0% entre profissionais de saúde. Trabalhadores “colarinho azul ” (20,7% [n = 430]) e “colarinho branco” (18,3% [n = 382]), residente médico (6,5% [n = 135]) e serviços de proteção (9,7% [n = 202]) foram as ocu-pações predominantes. A atividade física foi maior em trabalhadores “colarinho azul ” do que em “colarinho branco”, e as enfermeiras que trabalhavam por turnos foram mais ativas comparadas as que não trabalha-vam em turnos e a funcionários de escritório. O aumento da carga mental não foi associado ao tempo gasto em atividades físicas na maioria dos estudos (10 [83,3%]). Alguns estudos mostraram que a atividade física leve foi associada a maiores níveis de estresse e a moderada a vigorosa benéfica para redução das dimensões de estresse. Em conclusão, a maioria dos estudos não encontrou associação entre atividade física medida objetivamente com o nível de estresse em trabalhadores. Estudos com metodologias robustas e abrangendo diferentes grupos de trabalhadores permanecem necessários