Rev. Ciênc. Méd. Biol. (Impr.); 19 (2), 2020
Publication year: 2020
Introdução:
fraturas ósseas extensas representam grande causa de morbidade e geram custos para o serviço de saúde. A vibração de baixa magnitude e alta frequência foi proposta como um tratamento alternativo para aumentar a massa óssea. Objetivo:
Avaliar
histomorfologicamente o reparo inicial de defeitos ósseos críticos após aplicação de ondas mecânicas vibratórias Metodologia: foram utilizados 10 Rattus norvegicus. Confeccionou-se defeitos críticos de 8,5 mm de diâmetro na calvária dos ratos. Os animais foram distribuídos em dois grupos:
Grupo Controle de Defeito Ósseo (GCDO) e Grupo Experimental de Vibração Imediata (GEVI). Animais do GEVI foram submetidos a ondas vibratórias de 60 Hz e aceleração vertical de 0,3 g; elas foram aplicadas três vezes/
semana, durante vinte minutos. Após quinze dias do ato operatório, os animais foram eutanasiados para a mensuração da extensão do defeito. Considerando que estes defeitos tinham o mesmo diâmetro inicial, admitiu-se como indicador indireto de deposição
osteóide, a redução da extensão linear final dos mesmos. Resultados:
observou-se neoformação de matriz osteoide, restrita às bordas ósseas, em ambos os grupos. A média de extensão linear, em milímetros, do defeito ósseo do GEVI foi de 5,83 (DP=0,79) e
no GCDO, foi de 6,62 (DP= 0,63). Não houve diferença estatisticamente significante entre as médias (U=8,00, z=-1,604, p=0,132). Conclusão:
evidenciou-se resposta osteogênica a partir da utilização da terapêutica vibratória, contudo de forma estatisticamente
não-significante. Deste modo, o presente estudo demonstrou que a utilização das ondas vibratórias não favoreceu um reparo ósseo estatisticamente significante, no período e regime vibratório estudados.
Introduction:
extensive bone fractures represent a major cause of morbidity and generate costs for the health service. Vibration of low magnitude and high frequency has been proposed as an alternative treatment to increase bone mass. Objective:
to evaluate
histomorphologically the initial repair of critical bone defects after application of vibrating mechanical waves. Methodology:
10 Rattus norvegicus were used. Critical defects of 8.5 mm in diameter were made in the calvaria of the rats. The animals were divided into
two groups:
Bone Defect Control Group (GCDO) and Experimental Immediate Vibration Group (GEVI). GEVI animals were submitted to 60 Hz vibrating waves and 0.3 g vertical acceleration; they were applied three times/week, for twenty minutes. Fifteen days after
the surgery, the animals were euthanized to measure the extent of the defect. Considering that these defects had the same initial diameter, a reduction in their final linear extension was admitted as an indirect indicator of osteoid deposition. Results:
neoformation
of an osteoid matrix, restricted to bone borders, was observed in both groups. The mean linear extension, in millimeters, of the GEVI bone defect was 5.83 (SD = 0.79) and in the GCDO, it was 6.62 (SD = 0.63). There was no statistically significant difference between
the means (U = 8.00, z = -1.604, p = 0.132). Conclusion:
an osteogenic response was evidenced from the use of vibratory therapy, however in a statistically non-significant way. Thus, the present study demonstrated that the use of vibrating waves did not favor a
statistically significant bone repair, during the studied period and vibration regime