Rev. Ciênc. Méd. Biol. (Impr.); 19 (1), 2020
Publication year: 2020
Introduction:
the toxicity of pesticides on bacterial cell growth is still limited. Objectives:
The current study aimed to assess the in vitro growth rate of the C. violaceum wild type strain ATCC12472 exposed to the herbicide paraquat dichloride hydrate at different
incubation times and final concentrations. Methodology:
bacterial inocula were incubated in a nutrient broth medium containing the compound paraquat at final concentrations 100 and 1.000 μg mL-1 under aeration conditions. Spectrophotometric readings at
different incubation times were carried out to estimate the in vitro bacterial growth rate. Moreover, the number of viable bacteria cells in the samples was also estimated in the presence of the paraquat at two concentrations tested based on colony-forming units
grown on the nutrient broth agar. Results:
significant decreases in the C. violaceum growth rate were detected, after one hour of paraquat exposure at a final concentration of 1,000 μg mL-1 (p<0.05) compared to all treatments tested. After two hours of paraquat
exposure, significant decreases were progressively found at all final concentrations of 100 (p<0.01) and of 1,000 μg mL-1 (p<0.001). These data were also corroborated by counting the total number of colony-forming units at final concentrations tested. Conclusion:
the findings described in current study suggest that the compound paraquat dichloride hydrate exerts significant effects on the in vitro growth rate of a C. violaceum wild type strain.
Introdução:
a toxicidade de pesticidas sobre o crescimento de células bacterianas ainda é limitada. Objetivos:
o presente estudo objetivou avaliar a taxa de crescimento in vitro de uma cepa selvagem de C. vilaceum ATCC12472 exposta ao herbicida hidratodicloreto
de paraquat em diferentes tempos de incubação e concentrações finais. Metodologia:
inóculos bacterianos foram incubados em um caldo nutritivo contendo o composto paraquat nas concentrações 100 e 1.000 μg mL-1 sob condições de aeração.
Leituras espectrofotométricas em diferentes tempos de incubação foram realizadas para estimar a taxa de crescimento in vitro bacteriano. Além disso, o número de células bacterianas viáveis nas amostras foi também estimado na presença do paraquat nas
duas concentrações testadas, baseado no número de unidades formadoras de colônias crescidas em meio nutritivo ágar. Resultados:
diminuições significativas na taxa de crescimento da C. violaceum foram detectadas, após uma hora de exposição ao paraquat na concentração final de 1.000 μg mL-1 (p<0,05) em comparação aos demais tratamentos testados. Com duas horas de exposição ao paraquat, diminuições significativas foram progressivamente encontradas em todas as concentrações finais de 100 (p<0,01) e de
1.000 μg mL-1 (p<0,001). Tais dados foram corroborados pela contagem do número total de unidades formadoras de colônias nas concentrações analisadas. Conclusão:
as descobertas descritas aqui sugerem que o composto hidrato-dicloreto de paraquat exerce
efeitos significativos sobre a taxa de crescimento in vitro de uma cepa selvagem da bactéria C. violaceum