Rev. Ciênc. Méd. Biol. (Impr.); 18 (3), 2019
Publication year: 2019
Introdução:
idosos com doença de Parkinson (DP) apresentam mobilidade toracoabdominal reduzida, o que os predispõe a complicações respiratórias, como a pneumonia aspirativa. Objetivo:
avaliar a mobilidade toracoabdominal em idosos com doença de
Parkinson, antes e após realizarem treino funcional, bicicleta estacionária e exergame. Metodologia:
58 idosos foram randomizados em três grupos: um que realizou treino funcional (GF) n=18, outro que fez bicicleta estacionária (GB) n=20 e o terceiro que realizou
o exergame (GE) n=20. A mobilidade foi mensurada pela cirtometria, por avaliador cego, em três níveis: axilar, xifoideano e umbilical, antes e após as intervenções. Resultados:
não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas no coeficiente de amplitude
nos níveis axilar e xifoide e umbilical nos três grupos. No nível umbilical, entretanto, houve um discreto acréscimo, comparando antes e após as intervenções GF de 2,1(4,52) cm para 3,1(4,27) cm; GB de 1,1(3,16) cm para 1,7(4,68) cm e GE de 0,5 (3,29) cm para
1,0 (3,68) cm. Conclusão:
os três programas de exercícios propostos não foram eficazes na melhora da mobilidade torácica no nível axilar e xifoide e parecem provocar uma pequena melhora na mobilidade abdominal, no contexto respiratório.
Introduction:
elderly with Parkinson’s disease (PD), have reduced thoracoabdominal mobility, which predisposes to respiratory complications such as aspiration pneumonia. Objective:
to assess thoracoabdominal mobility in elderly with PD before and after
performing functional training, stationary bike and exergaming. Methodology:
fifty eight (58) elderly people were randomized into three groups: functional training (GF) n = 18, stationary bike (GB) n = 20 and exergaming (GE) n = 20. Mobility was measured by
cirtometry, by blind assessor, in three levels: axillary, xiphoid and umbilical; before and after the interventions. Results:
no statistically significant differences were found in the amplitude coefficient at axillary and xiphoid and umbilical levels in the three groups. At the
umbilical level, however, there was a slight increase comparing before and after GF interventions from 2.1 (4.52) cm to 3.1 (4.27) cm; GB of 1.1 (3.16) cm to 1.7 (4.68) cm and GE of 0.5 (3.29) cm to 1.0 (3.68) cm. Conclusion:
the three exercise programs proposed were not effective in improving axillary and xiphoid thoracic mobility and appear to cause a slight improvement in abdominal mobility in the respiratory context.