Geriatr., Gerontol. Aging (Online); 16 (), 2022
Publication year: 2022
Objective:
To assess protein intake, protein distribution across meals, and a possible association
between protein distribution and muscle mass in older adults.
Methods:
This cross-sectional study included 47 older adults attending a community center
in Campo Grande, MS, Brazil. A sociodemographic questionnaire was used to characterize the
population. Dietary intake data were collected using two 24-hour dietary recalls on nonconsecutive
days. Anthropometric measures, such as weight, height, and body circumferences, and measures
of handgrip strength were collected. Skeletal muscle mass was calculated from the anthropometric
measures. Descriptive statistics were used to derive means and standard deviations. Analysis of
variance and Tukey tests were performed, with a significance level of 5% (p < 0.05).
Results:
The older adults, mostly Caucasian, female, physically active, at risk of malnutrition, and
with a low level of education, had an energy intake of 1,305.28 kcal/day. Protein intake was 65.19
g/day, with a mean of 0.93 g/kg/day. Lunch was the meal with the highest protein intake (33.85
± 2.47 g). The lowest protein intake was observed at breakfast (8.56 ± 0.82 g). All meals were
below the recommendation of 40 g of protein/meal. Protein intake at breakfast was associated
with calf circumference (p = 0.04).
Conclusions:
The older adults consumed a low amount of total and per-meal protein. Breakfast
showed the lowest protein intake, and this was associated with calf circumference in the study sample.
Objetivo:
Avaliar o consumo proteico, sua distribuição nas principais refeições e sua possível
associação com a massa muscular de idosos.
Metodologia:
Estudo transversal realizado com 47 idosos frequentadores de um centro
de convivência em Campo Grande (MS). Aplicou-se um questionário sociodemográfico e
dois recordatórios de 24 horas, em dias alternados, para a avaliação do consumo alimentar, e
realizou-se avaliação antropométrica por meio da aferição de medidas como peso, estatura,
circunferências corporais e a força de pressão palmar. Com as medidas antropométricas, foi
calculada a quantidade de massa muscular esquelética. Realizou-se estatística descritiva e,
para as análises de associação, aplicaram-se os testes de variância (ANOVA) e de Tukey, com
significância estatística quando p < 0,05.
Resultados:
Os idosos, majoritariamente caucasianos, do sexo feminino, fisicamente ativos, em
risco de desnutrição e com escolaridade reduzida apresentaram consumo energético de 1.305,28
kcal/dia e consumo proteico 65,19 g/dia, sendo 0,93 g de proteína/kg/dia. O almoço foi a
refeição com maior aporte proteico (33,85 ± 2,47 g). O menor consumo proteico foi observado
no café da manhã (8,56 ± 0,82 g). Todas as refeições ficaram abaixo da recomendação de 40
g de proteína/refeição. O consumo proteico no café da manhã associou-se à circunferência
da panturrilha (p = 0.04).
Conclusões:
Os idosos consumiram baixa quantidade de proteínas totais e nas principais
refeições. O café da manhã foi a refeição com menor aporte proteico e este associou-se à
circunferência da panturrilha em idosos da amostra.