Perfil estabilométrico de corredores recreacionais no município de Salvador (BA)
Stabilometric profile of recreational runners in the municipality of Salvador (BA)

Rev. Ciênc. Méd. Biol. (Impr.); 18 (3), 2019
Publication year: 2019

Introdução:

A corrida de rua associada aos benefícios à saúde tem sido a modalidade de escolha para os iniciantes em atividade física. A periodicidade dos treinos, o impacto repetitivo e a presença de terrenos irregulares são características que sobrecarregam o pé e o tornozelo. Para o corredor, uma simples alteração na mecânica do pé repercute no sistema tônico postural e contribui para instabilidade corporal. Dessa forma, os objetivos deste estudo são descrever o perfil estabilométrico e de treinamento de corredores recreacionais e verificar se o tempo e o volume de treinamento estão correlacionados com os dados estabilométricos ligados ao controle postural.

Metodologia:

A amostra foi composta por 50 corredores recreacionais selecionados por conveniência, com idade entre 18 e 65 anos, de ambos os sexos, sem lesão nos últimos três meses e sem histórico de cirurgias nos membros inferiores.

Resultados:

Referentes ao perfil de treinamento, os resultados mostraram uma mediana de 2 anos e 6 meses do tempo de treinamento e uma mediana de 20 km no volume de treinamento semanal. No que se refere ao perfil estabilométrico, a área de oscilação apresentou mediana de 46,7 mm2, a velocidade de oscilação teve média de 8,1mm/s e o desvio padrão foi de 1,2. Quanto à oscilação, a laterolateral revelou uma mediana de — 1,6 mm, e a anteroposterior uma mediana de — 1 mm.

Conclusão:

Não houve correlação entre o perfil de treinamento e o perfil estabilométrico. Concluímos que os dados apresentados no perfil do treinamento não estão associados à estabilidade corporal.

Introduction:

Street running associated with health benefits has been the modality of choice for beginners in physical activity. The periodicity of training, the repetitive impact and the presence of irregular terrain are characteristics that overwhelm the foot and ankle. For the runner, a simple change in the foot mechanics affects the postural tonic system and contributes to body instability. In this way, the goals of this study are to describe the stabilometric and training profile of recreational runners and to verify if the training time and volume are correlated with the stabilometric data related to the postural control.

Methodology:

The sample consisted of 50 recreational runners, selected for convenience between the ages of 18 and 65, both sexes, without injury in the last 3 months and history of lower limb surgeries.

Results:

The training profile showed a median of 2 years and 6 months of training time and a median of 20 km in the weekly training volume. Regarding the stabilometric profile, the area of oscillation with a median of 46.7 mm2 has the oscillation velocity with a mean of 8.1 mm/s and a standard deviation of 1.2. As for lateral oscillation with a median of — 1.6 mm, has the anteroposterior oscillation with a median — 1 mm.

Conclusion:

There was no correlation between the training profile and the stabilometric profile. According to data presented in the training profile, these are not associated to body stability.

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