Perspectivas filosóficas a partir del problema del suicidio
Philosophical perspectives from the problem of suicide
Perspectivas filosóficas a partir do problema do suicídio
Pers. bioet; 25 (1), 2021
Publication year: 2021
Resumen Varias de las actuales discusiones bioéticas parten del supuesto de que tenemos absoluto dominio/disposición sobre nuestro cuerpo. Bajo la tesis de la autonomía, del dominio de la vida propia y de la libertad para hacer cualquier cosa, al menos con nuestro cuerpo, se suele justificar la bondad o legitimidad de actos como el suicidio y la eutanasia. Supuesto lo anterior, el trabajo aborda la cuestión de la naturaleza de la disposición -principal atributo del dominio o propiedad- sobre el cuerpo. Se argumentará sobre la base de la teoría de Tomás de Aquino y de la exposición de Immanuel Kant, muchas veces consideradas, erróneamente a mi juicio, como doctrinas rivales. El escrito estará orientado a revisar las relaciones del moderno principio de autonomía con la problemática de la moralidad del suicidio.
Abstract Many of the actual bioethical discussions start from the assumption that we have absolute dominance/disposition over our body. Based on the thesis of autonomy, control over one's own life and the freedom to do anything, at least with one's body, the goodness or legitimacy of acts such as suicide and euthanasia are often justified. Considering the last statements, this paper seeks to approach the question of the nature of the disposition -main attribute of dominion or property- over the body. It will be argued on the basis of Thomas Aquinas' theory and Immanuel Kant's exposition, often wrongly considered, in my opinion, as rival doctrines. The whole writing will be oriented to review the relations of the modern principle of autonomy with the problem of the morality of suicide.
Resumo Várias das atuais discussões bioéticas partem do pressuposto de que temos absoluto domínio/disposição sobre nosso corpo. Sob a tese da autonomia, do domínio da vida própria e da liberdade para fazer qualquer coisa, ao menos com nosso corpo, costuma-se justificar a bondade ou legitimidade de atos como o suicídio e a eutanásia. Levando em consideração o anterior, este trabalho pretende abordar a questão da natureza da disposição -principal atributo do domínio ou da propriedade- sobre o corpo. Argumenta-se com base na teoria de Tomás de Aquino e na exposição de Immanuel Kant, muitas vezes conceituadas, erroneamente, em minha opinião, como doutrinas rivais. Este texto estará orientado a revisar as relações do moderno princípio de autonomia com a problemática da moralidade do suicídio.